sábado, 1 de setembro de 2012

Introdução, item VI ,

LE 003
Tema: Parte I : Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita - item VI
RESUMO
(Extraído do CVDEE
O LIVRO DOS ESPIRITOS- Allan Kardec, págs.23 a 26 ,77

C-PONTOS PRINCIPAIS DA DOUTRINA ESPIRITA
Vamos resumir, em poucas palavras, os pontos principais da doutrina que
nos transmitiram.
"Deus e eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente
justo e bom.
"Criou o Universo, que abrange todos os seres animados e inanimados,
materiais e imateriais.
"Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres
imateriais, o "mundo invisível ou espírita, isto e, dos Espíritos.
"O mundo espírita e o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e
sobrevivente a tudo.
"O mundo corporal e secundário; poderia deixar de existir, ou não ter
jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo
espírita.
"Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível,
cuja destruição pela morte lhes restitui a liberdade".
"Entre as diferentes espécies de seres corpóreo, Deus escolheu a espécie
humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a certo grau de
desenvolvimento, dando-lhe "superioridade moral e intelectual sobre as
outras".
"A alma e um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório".
"Ha no homem três coisas: 1) o corpo ou ser material análogo aos animais
e animado pelo mesmo principio vital; 2), a alma ou ser imaterial,
Espírito encarnado no "corpo; 3) o laço que prende a alma ao corpo,
principio
intermediário entre a matéria e o "Espírito.
"Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos
animais, cujos "instintos lhe são comuns; pela alma, participa da natureza
dos Espíritos.
"O laço ou perispírito, que prende ao corpo o Espírito, e uma espécie de
envoltório semimaterial. A morte e a destruição do invólucro mais
grosseiro. O Espírito conserva o "segundo, que lhe constitui um corpo
etéreo, invisível
para nos no estado normal, porem que pode tornar-se acidentalmente visível
e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das "aparições.
"O Espírito não e um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se
pelo pensamento. E um ser real, circunscrito, que, em certos casos, se
torna apreciável pela "vista, pelo ouvido e pelo tato.
"Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais, nem em
poder, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade. Os da
primeira ordem são os Espíritos "superiores, que se distinguem dos outros
pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela
pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem: são os anjos "ou puros
Espíritos. Os das outras classes se acham cada vez mais distanciados dessa
perfeição, mostrando-se os das categorias inferiores, na sua maioria
eivados das nossas "paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc.
Comprazem-se no mal. Ha também, entre "os inferiores, os
que não são nem muito bons nem muito mais, antes perturbadores e
"enredadores, do que perversos. A malicia e as inconseqüências parecem ser
o que neles "predomina. São os Espíritos estúdios ou levianos.
"Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se
melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta
melhora se efetua por meio da "encarnação, que e imposta a uns como
expiação, a outros como missão. A vida material e "uma prova que lhes
cumpre sofrer repetidamente, ate que hajam atingido a absoluta
perfeição moral.
"Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para
passar por nova existência material, apos um lapso de tempo mais ou menos
longo, durante o qual "permanece em estado de Espírito errante.
"Tendo o Espírito que passar por muitas encarnações, segue-se que todos
nos temos tido muitas existências e que teremos ainda outras, mais ou
menos aperfeiçoadas, quer na Terra, "quer em outros mundos.
"A encarnação dos Espíritos se da sempre na espécie humana; seria erro
acreditar-se que a alma ou Espírito possa encarnar no corpo de um animal.
"As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e
nunca "regressivas; mas, a rapidez do seu progresso depende dos esforços
que faça para chegar `a perfeição.
"As qualidades da alma são as do Espírito que esta encarnado em nos;
assim, o homem de bem e a encarnação de um bom Espírito, o homem perverso
a de um Espírito impuro.
"A alma possuía sua individualidade antes de encarnar; conserva-a depois
de se haver separado do corpo.
"Na sua volta ao mundo dos Espíritos, encontra ela todos aqueles que
conhecera na Terra, e todas as suas existências anteriores se lhe desenham
na memória, com a lembrança de todo bem e de todo mal que fez.
"O Espírito encarnado se acha sob a influencia da matéria; o homem que
vence esta influencia, pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima
dos bons Espíritos, em cuja "companhia um dia estará. Aquele que se deixa
dominar pelas mas paixões, e põe todas as "suas alegrias na satisfação dos
apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, "dando
preponderância `a sua natureza animal.
"Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.
"Os não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e
circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e
acotovelando-nos de continuo. E toda uma população invisível, a mover-se
em torno de nos.
"Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral e mesmo sobre o
mundo "físico. Atuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma
das potencias da "Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos
ate então inexplicados ou mal "explicados e que não encontram explicação
racional senão no Espiritismo.
"As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos
nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a
suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal:
e-lhes um gozo ver-nos e assemelhar-nos a eles.
"As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As
ocultas se verificam pela influencia boa ou ma que exercem sobre nos, `a
nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das mas inspirações.
As comunicações ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra ou de
outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns
que lhes servem de instrumentos.
LE-pags.25 e 26.
Questões para estudo e debate virtual:
01) comente explicando e justificando as assertivas abaixo:
01a) ""O mundo espírita e o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente
e sobrevivente a tudo.
"O mundo corporal e secundário; poderia deixar de existir, ou não ter
jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo
espírita."
01b) "Ha no homem três coisas: 1) o corpo ou ser material análogo aos
animais e animado pelo mesmo principio vital; 2), a alma ou ser imaterial,
Espírito encarnado no "corpo; 3) o laço que prende a alma ao corpo,
principio intermediário entre a matéria e o "Espírito.
"Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos
animais, cujos "instintos lhe são comuns; pela alma, participa da natureza
dos Espíritos."
01c) ""Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se
melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta
melhora se efetua por meio da "encarnação, que e imposta a uns como
expiação, a outros como missão. A vida material e "uma prova que lhes
cumpre sofrer repetidamente, ate que hajam atingido a absoluta
perfeição moral.
"Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para
passar por nova existência material, apos um lapso de tempo mais ou menos
longo, durante o qual "permanece em estado de Espírito errante."
01d) ""As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons
Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos
ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o
mal: e-lhes um gozo ver-nos e assemelhar-nos a eles.
"As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As
ocultas se verificam pela influencia boa ou ma que exercem sobre nos, `a
nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das mas inspirações.
As comunicações ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra ou de
outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns
que lhes servem de instrumentos."

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