quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Ciclo das Reencarnações

Quantas reencarnações teremos na Terra?
     Não há um número preestabelecido de encarnações para cada um de nós. Reencarnaremos tantas vezes quantas forem necessárias para nosso aprendizado, elevação e reparação. Unicamente de nós depende reencarnar mais ou menos vezes. Se nós nos comportarmos bem em cada reencarnação, reduziremos o número delas; do contrário o aumentaremos.
     De um modo geral podemos classificar as reencarnações em cinco grupos que são: as felizes, as suaves, as semifelizes, as dolorosas e as sacrificiais.
As reencarnações felizes
     Caracterizam-se estas reencarnações por conferirem a seus possuidores uma quase completa felicidade; estão isentos da maioria dos males que dificultam a vida na terra; e, em qualquer posição em que estejam colocados, nada lhes falta; estão ao abrigo dos grandes sofrimentos e da necessidade.
     Merecem as reencarnações felizes os espíritos que não trazem grandes faltas a sanar das reencarnações passadas; sabem tirar bom proveito da aprendizagem e trilham o caminho da elevação.
     À medida que a ignorância for sendo banida da face da terra, o número de reencarnações felizes irá aumentando porque, então, saberemos dedicar-nos ao nosso verdadeiro bem e ao bem de nossos semelhantes.
As reencarnações suaves
     As reencarnações suaves constituem um prêmio de repouso para o espírito. Há espíritos que, como desencarnados, trabalham arduamente e por longo tempo nas regiões inferiores e de trevas do mundo espiritual; conseguem assim grandes créditos a seu favor; e como ainda não estão em condições de ascenderem a colônias superiores e pouco ou nada deve de reencarnações anteriores, é-lhes concedida uma reencarnação suave. Caracteriza-se uma reencarnação suave por facilitar ao espírito todo o necessário para sua elevação espiritual, e pondo-o ao abrigo das lutas penosas da existência terrena. Na face da terra são numerosas estas reencarnações, como justo prêmio ao trabalho nobre e ao esforço em prol do bem aos semelhantes.
As reencarnações semifelizes
     As reencarnações semifelizes são aquelas que proporcionam ao espírito alternativas de alegrias e de sofrimentos.Sempre há um quê a não deixar o espírito gozar a felicidade completa; contudo, analisando sua vida, não poderá dizer que ela foi totalmente de desgraças: às horas tempestuosas, sucederam-se horas bonançosas; repouso e tranqüilidade depois de ásperas provações.
     As reencarnações semifelizes constituem a grande, a imensa maioria na face da terra, o que facilmente se explica: são raros os encarnados que não trazem dívidas de reencarnações anteriores; essas recaem no presente para serem pagas; e no momento de pagá-las, sobrevém o sofrimento. Todavia, uma vez liquidadas as dívidas, o espírito caminha para a felicidade, se tiver o cuidado de não contrair novas dívidas.
As reencarnações dolorosas
     Essas trazem em constante sofrimento o espírito que passa por elas. Infelizmente ainda são bastante numerosas. Merecem-nas os espíritos que muito erraram, fazendo muito mal aos seus semelhantes em encarnações anteriores; agora recebem em seus próprios corpos o reflexo do sofrimento que infligiram aos outros.
     Embora saibamos que sofrem porque merecem, nem por isso devemos deixar de estender-lhes nosso afeto, nosso carinho e nossas atenções; é nosso dever fraternal amenizar-lhes o rigor da expiação, ajudando-os na áspera senda da reparação.
     É este um tipo de reencarnação que tende a desaparecer de nosso planeta. Na proporção em que o homem se for moralizando, irão acabando as reencarnações dolorosas.
As reencarnações sacrificiais
São aquelas que um espírito suporta com o fito de vir ajudar outros a se porem no bom caminho. Chamam-se sacrificiais, isto é, de sacrifício, porque os espíritos que as usam já alcançaram um grau de elevação tal que os isenta de virem passar por trabalhos e sofrimentos aqui na terra; entretanto, para aqui vêm e sofrem lutam, dando o bom exemplo no meio em que se reencarnam; visam com isso a promover o progresso de entes queridos que tinham estacionado nas sombras do mal.
     Estas reencarnações são comuns e os espíritos elevados se servem delas para promoverem a melhoria do planeta; a maior de todas foi a de Jesus.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Estudo dos Chakras, Obsessão, Fascinação e Subjugação

O que são Chakras?
É uma palavra que vem do sânscrito e significa literalmente roda. Seus aspecto é como um vórtice em movimento de energia e cada um têm uma cor diferente. Ao longo da coluna vertebral estão os sete principais centros de força ou chakras. Existem pedras que ajudam a equilibrar esses centros energéticos.
     É como se fosse um campo eletromagnético onde o pensamento vibra em circuito fechado.
     Nosso corpo está regido por sete centros de força, são eles:
1º - Centro Coronário ou Pineal – Tem alto potencial de radiação, nele assenta a ligação com a mente, sede da consciência. Esse centro recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais chakras. Ele é o grande assimilador das energias solares e dos raios da espiritualidade superior capazes de favorecer a sublimação da alma.
2º - Centro Cerebral ou Frontal – chamado de terceiro olho ou terceira visão. Ordena as variadas percepções que no corpo são: a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito a palavra e cultura. É nesse Centro que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos.
3º - Centro Laríngeo – que preside os fenômenos vocais inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides.
4º - Centro ou Plexo Cardíaco – que sustenta os serviços de emoção e do equilíbrio geral.
5º - Centro Gástrico ou Plexo Solar – Que é responsável pelo recebimento de alimentos.
6º - Centro Esplênico – Que está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todo o corpo..
7º - Centro Genésico ou Basal – nele localiza-se o santuário do sexo como templo modelador de formas e estímulos.
     O passe que equilibra estes centros de força. Quando vamos aplicar o passe na pessoa que está a nossa frente devemos ter pureza de intenção e sentimento o desejo ardente e desinteressado de aliviar o seu semelhante. Aliados à saúde do corpo, dão ao fluído um poder reparador que pode em certas pessoas aproximar-se das qualidades do fluído espiritual.
     A base de todo serviço de intercâmbio, entre os encarnados e desencarnados repousam na mente. Por isso a necessidade de renovação interior, estudo e de fá ativa, se pretendemos conservar o contato com os Espíritos de Luz.
     Devemos nos lembrar que os nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações tangíveis no campo espiritual.
     Atraímos companheiros e recursos, de conformidade com a natureza de nossas idéias, aspirações, inovações e apelos.
     Energia viva, o pensamento desloca, em torno de nós, forças sutis, construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com os quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros.
(Livro – Pontos da Escola de Médiuns)
     Nosso êxito ou fracasso dependem da persistência ou da fé com que nos consagramos mentalmente aos objetivos que nos propomos alcançar. Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá.
     Convençamo-nos de uma verdade:o que fizermos de bom, de virtuoso, de honesto, de benéfico aos outros, voltará a nossas mãos em forma de saúde, bem-estar, conforto, alegria, felicidade, facilidades de viver, estancando assim a fonte de sofrimentos. E o que fizermos de mau, de vicioso, de desonesto e de prejudicial aos nossos semelhantes, do mesmo modo virá ter conosco, gerando-nos dissabores.
     É a lei do choque de retorno que não deixa nada impune e se anuncia assim: - “Tuas ações, depois de atingirem o objetivo para o qual as criaste, voltarão a ti próprio, produzindo em ti mesmo os mesmos efeitos”.
     É sabedoria portanto, acionarmos a lei do choque de retorno sempre a nosso favor. E para isso é preciso que sejamos bondosos para com todos. (Espiritismo Aplicado, Eliseu Rigonatti).
Da Obsessão – (Livro dos Médiuns cap. XXIII).
 O que Obsessão? É o domínio que alguns espíritos exercem sobre certas pessoas.
Obsessão Simples – verifica-se quando um espírito malfazejo se impõe a um médium, intromete-se que contra a sua vontade nas comunicações que ele recebe, o impede de se comunicar com outros espíritos e substitui os que são invocados.
     O espírito que se apega ao médium é apenas um importuno pela sua insistência, do qual ele procura livrar-se.
     Não quer dizer que o médium esteja obsediado pelo simples fato de ser enganado por um espírito mentiroso mas até o melhor médium está sujeito a isso, sobretudo no início quando ainda lhe falta experiência.
     A obsessão tem apenas um inconveniente, dificulta as comunicações com os espíritos sérios.
      Aqui o médium reconhece a mistificação mais cedo ou mais tarde.
Fascinação – Aqui é diferente, pois para chegar a tais fins o espírito deve ser esperto, ardiloso e profundamente hipócrita, porque ele só pode enganar e se impor usando máscara e uma falsa aparência de virtude.
     A ilusão pode chegar ao ponto de levá-lo a considerar sublime a linguagem mais ridícula.
     Enganam-se os que pensam que esse tipo de obsessão só pode atingir pessoas simples, ignorante, os instruídos e inteligentes também não estão livres dessa ilusão.
     As conseqüências da fascinação são muito mais graves. O espírito dirige a sua  vítima como se faz a um cego, podendo levá-lo a aceitar as doutrinas mais absurdas e as teorias mais falsas como sendo as únicas expressões da verdade. Além disso pode arrastá-lo a ações ridículas, comprometedoras e até mesmo perigosas.
Ex: a fascinação no meio espírita ela se manifesta de maneira ardilosa através de uma avalanche de livros comprometedores, tanto psicografados como sugeridos a escritores vaidosos, ou por meio de envolvimento de pregadores e dirigentes de instituições que se consideram devidamente assistidos para criticarem a doutrina e reformularem os seus princípios.
Subjugação – é um envolvimento que produz a paralização da vontade da vítima, fazendo-a agir malgrado seu. Esta se encontra, numa palavra, sob um verdadeiro jugo.
Existem dois tipos de subjugação:
Moral – o subjugado é levado a tomar decisões frequentemente absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, considera sensatas.
Corpórea – às vezes vai mais longe, podendo levar a vítima aos atos mais ridículos.
Ex: no livro cita o caso de um jovem que foi constrangido por uma força irresistível a cair de joelhos diante de uma jovem que não lhe interessava e pedi-la em casamento, outras vezes sentia nas costas e nas curvas das pernas uma forte pressão que o obrigava, apesar de sua resistência, a ajoelhar-se e beijar a terra nos lugares públicos, diante da multidão.
     Para os seus conhecidos passava por louco. Só que ele não era porque tinha plena consciência do ridículo que praticava contra a própria tinha plena consciência do ridículo que praticava contra a própria vontade, e sofria com isso horrivelmente.
     A obsessão, como dissemos, é um dos maiores escolhos da mediunidade. É também um dos mais freqüentes. Nunca serão demais as providências para combatê-la.
     É pela mediunidade que o espírito se dá a conhecer. Se ele for mau, sempre se trai, por mais hipócrita que seja.
É inconveniente ser médium?
É errôneo pensar que os espíritos só exercem sua influência através das comunicações escritas e verbais, porque não é assim, nós temos intuições, somos alertados a toda hora até através dos sonhos. A influência dos espíritos é constante mesmo aqueles que não acreditam no espiritismo são influenciados, só que eles não tem meios ou não Sab em como se defenderem. Quantos loucos, quantos doentes que acham que estão doente sem apresentarem nenhuma doença em exames e mais exames que fazem. Se eles acreditassem no espiritismo saberia como se defender e veriam que Deus reserva o melhor para nós e que seus mensageiros de luz estão por toda parte para nos ajudar eles com certeza seriam amenizados em seus sofrimentos.
Ex: vamos dizer que um homem vê sua fortuna se perder, os amigos se afastarem, perturbar sua tranqüilidade não descobrindo a mão que o fere, que o caluniou não pode se defender e acaba vencido, perdendo tudo. Mas um dia o inimigo secreto lhe escreve e se trai, apesar da sua astúcia. Eis descoberto o inimigo, que ele agora pode fazer calar e com isso se reabilitar. Esse é o papel dos maus espíritos que o espiritismo nos dá a possibilidade de descobrir a tempo e poder anular o mal.
     Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do espírito. Às vezes é a prática de uma vingança contra uma pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior.
    Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentindo uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los.
     A impaciência das vítimas também influi porque ele vê atingido o seu objetivo. Ao se irritar perdendo a paciência, mostrando-se zangado, a vítima faz precisamente o que ele quer.
     Esses espíritos agem às vezes pelo ódio que lhes desperta a inveja do bem, e é por isso que lançam a sua maldade sobre criaturas honesta.
Ex: um espírito destes se apegou a uma família que não pode enganar, pois logo foi descoberto ao ser interrogado o motivo do ataque aquela boa gente, ao invés de apegar-se a homens da sua espécie  respondeu  - esses não me dão inveja.
Um destes, subjugava um rapaz de inteligência muito curta, respondeu-nos sobre o motivo da sua escolha: - tenho necessidade de atormentar alguém; uma pessoa capaz me repeliria; apego-me a um idiota que não pode resistir.
     O obsessor é tão astuto que quando ele se apossa do médium para dominá-lo não suporta o exame crítico das suas comunicações, quando vê que elas não são aceitas, mas submetidas à discussão, não deixa o médium mas lhe sugere o pensamento de se afastar, e muitas vezes mesmo lhe ordena que se afaste.
     Todo médium que se aborrece com as críticas das suas comunicações faz-se eco do espírito que o domina, e esse espírito não pode ser bom.
     O isolamento do médium é sempre prejudicial para ele, que fica sem a possibilidade de controle de suas comunicações.
     No espiritismo de Kardec – o médium deve, além de apelar fervorosamente ao seu bom anjo deve pedir aos bons espíritos que lhes são simpáticos, suplicando-lhes assistência. É mais demorado é uma conversão penosa mas que tem justamente mérito na própria dificuldade.
     Na Umbanda quando uma pessoa vem no terreiro a procura de alívio para o que está passando é diferente, os espíritos de luz alivia-o durante a gira ou na roda de descarrego e o que acontece? Os obsessores são encaminhados pelos espíritos de luz para serem esclarecidos.
     Existem várias maneiras de afastar obsessores, mas meus irmãos tudo depende da vontade e persistência do médium, ele deve se empenhar em vencer os obstáculos, que estão nele mesmo. Sem isso, suas preces e suas súplicas nada farão. (Livro dos Médiuns).
Nota do livro Nosso Lar pág. 219 – (palavras da enfermeira Narcisa para o André Luiz.)
“Nós trazemos em nosso íntimo o superior e o inferior, o bem e o mau. Devemos procurar sempre desenvolver o nosso lado bom”.
“Como vê, nada existe de inútil na Casa de Nosso Pai. Em toda parte, se há quem necessite aprender, há quem ensine; e onde aparece a dificuldade, surge a providência.” 
Dar exemplo de passagens do livro Memórias de um Toxicômano. 
     A Doutrina Espírita – Perseverança e Serenidade no Estudo.
     O estudo de uma doutrina, como a espírita, nos lança, de súbito, numa ordem de coisas tão novas que não pode ser feito, proveitosamente, senão por pessoas sérias, perseverantes, isentas de preconceitos e animadas de uma firme e sincera vontade de chegar a um resultado quanto as suas indagações.
     Que se abstenham de pronunciamentos os que não julgam os fatos espíritas com seriedade ou dignos de sua atenção. Ninguém pretende violentar-lhes a crença, mas que eles também saibam respeitar a dos outros.
     O que caracteriza o estudo sério é a continuidade. Devemos admirar-nos de não obter respostas sensatas a perguntas naturalmente sérias, quando as fazemos ao acaso e de maneira brusca, ou em meio a perguntas ridículas. Uma questão complexa requer, para ser esclarecida, perguntas preliminares ou complementares.
     Quem quer adquirir uma ciência deve estudá-la de maneira metódica, seguindo o encadeamento de idéias a partir do princípio das indagações.
Obs: O médium deve começar o seu desenvolvimento mediúnico orientado pelas lições básicas da Doutrina Espírita. (Livro Princípio do Espiritismo na Umbanda).