segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O PROBLEMA DA QUEIXA

     Lamentar aquilo que não temos é desperdiçar aquilo que possuímos, afirma um antigo provérbio chinês, lembrando que esta máxima é válida para situações ou coisas, sentimentos ou posições sociais.
     O problema da queixa é que ela vai construindo uma personalidade naquele que usa da lamentação, como uma máscara sobre sua postura natural.
     Com o passar do tempo, se permanecemos fazendo uso da queixa, ela é incorporada pela nossa postura natural que passa a ser queixosa.
     Uma vez que absorvemos a lamentação em nosso patrimônio comportamental ela, a queixa, começa a se exteriorizar através de nossos pensamentos e nossas palavras, passando assim a ser nossa característica pessoal, nossa marca.
     Este processo é perigoso pelo fato de que muitas vezes ele ocorre de maneira inconsciente, por automatismo.Reclamamos seguidas vezes, independente de termos razão ou não, e o que inicialmente é uma escolha ou um ato involuntário, torna-se um hábito.
     Desde a antiguidade, Sócrates* asseverava de que somos “escravos do hábito” pelo fato de que ficamos presos àquilo que fazemos repetidas vezes.
     Por este fato, constantemente, aquele que reclama da vida ou das situações impostas por ela, não percebe que age assim pois reclamar passa a ser uma segunda natureza do indivíduo.
     Geralmente quando alguém diz a outra pessoa que ela reclama muito, que queixar-se passou a ser comum nas suas expressões, ela assusta-se crendo ser absurda tal situação.
     A reclamação é sempre uma surpresa àquele que a possui e que acabou por condicionar-se a ela..
     Lembre-se de quando você sai dirigindo seu carro, de tanto passar por determinado caminho, ele ganha familiaridade em nossa mente assim, algumas vezes, o percorremos sem nos darmos conta do trajeto.
     Com nossos comportamentos acontece o mesmo. De tanto agir de determinada forma, ele passa a ser a diretriz das nossas ações ou a base onde elas se assentam para servir de ponto de partida para as demais situações.
     Partindo daí, tudo o que pensamos ou falamos sofre a influência da queixa e é assim que lamentar torna-se uma armadilha psicológica que aprisiona quem a possui. Estabelecer uma nova proposta comportamental exige esforço e um processo de reprogramação de nossas reações em torno dos acontecimentos da vida.
     Muitas vezes, reagimos às intempéries que nos ocorrem dizendo que não agüentamos mais a vida, entretanto, o que não agüentamos mais não é a vida mas nossa postura diante dela.
     Se admitimos que a vida é obra direta de Deus e sua precisão mostra claramente sua grandeza, ela, a vida, não pode ser o problema, é apenas a oportunidade de fazermos dela um problema ou não.
    Em boa definição, a pequenez moral do homem é marcada pelas suas horas de lamentação. Quanto mais lastimamos nossa vida, mais ela ganha uma aparência amarga e triste. O queixoso depõe constantemente contra a própria vida e sempre está achando culpados para isso, seja pessoas ou situações.
     Alguém poderia contestar afirmando que não é reclamação mas, sim, a verdade! Ora, não interessa o nome que vamos dar quando divulgamos ou mesmo exaltamos as situações menos felizes de nossa vida. O que não deu certo e usamos isso para justificar nossa situação, isso nos faz mal.
     O pessimismo, que é pai de toda reclamação, reflete sempre nossa incapacidade de lidar com a vida e conosco mesmo. Ao reclamar, nos colocamos pré-dispostos a adoecer do espírito até ao corpo que, afinal, reflete nossa condição interna.
     Toda lamentação espelha uma queda moral onde, responsáveis pelas próprias ações, somos impulsionados a agir pela realidade que criamos.
     Herdeiros de nós mesmos, esta realidade deve estar sempre em nossa mente a qualquer suspeita de queixa aparecer.
Fonte: Livro Terapia Anti-Queixa
Autor Roosevelt Andolphato Tiago.

PRECE AO AMANHECER

      Hoje eu acordei muito cedo e senti uma vontade enorme de conversar com Jesus. Pedi a Ele que ajudasse todos os meus familiares e amigos.
     Mas também me lembrei de você.
     Pensei que talvez ainda estivesse dormindo, por isso pedi a Jesus que abençoasse o seu sono a fim de que acordasse disposto para um dia de boas realizações.
     Pedi fortemente a Ele que tocasse seu coração para que você não se esquecesse de amar a si mesmo.
     Supliquei também que cada pessoa que cruzar o seu caminho no dia de hoje possa levar um pouquinho do seu amor.
     Pedi a Jesus que colocasse paz em sua mente para que seus pensamentos fossem claros e serenos, e assim você pudesse tomar as melhores decisões e escolher os melhores caminhos neste dia.
     Pedi ardentemente ao Mestre que enxugasse suas lágrimas se porventura a dor o visitasse, e que essas lágrimas lavassem seu peito da amargura e do desencanto.
     Roguei a Jesus que, quando você estivesse com este livro às mãos, as forças divinas pudessem plantar novas idéias em sua mente.
     Pedi a Jesus alegria quando você estivesse triste.
     Pedi a Ele humildade quando você estivesse orgulhoso.
     E, finalmente, supliquei a Ele que você se lembrasse da morte quando estivesse desperdiçando a vida.
     Ao terminar a oração, banhado em lágrimas de emoção, Jesus disse que meus pedidos seriam atendidos, por isso sei que você terá um lindo dia.
     Assim seja.
Fonte: Livro Cura e Libertação
Autor: José Carlos De Lucca.