segunda-feira, 2 de abril de 2012

A VISÃO DA ESPIRITUALIDADE SOBRE AS COMPRAS A PRAZO

Não é novidade para ninguém que o dinheiro é uma forma de energia. Trata-se de um recurso que pode ser acumulado, desperdiçado ou usado com equilíbrio. O dinheiro é uma forma de Fluido Vital da dimensão terrena. Ele é utilizado para organizar os sistemas de trocas de bens e serviços entre as pessoas. Os indivíduos trabalham nas mais diversas atividades, oferecendo esforços que serão retribuídos na forma de energia que é codificada por uma determinada quantidade de dinheiro.
No momento em que a energia de trabalho é convertida em unidades monetárias, ela deixa de ser uma força virtual ou etérea e passa a ser material. Por isso, quando se troca o trabalho por dinheiro, materializa-se essa recompensa de esforços por unidades monetárias que podem ser usadas em outras diversas formas de trocas.
Essa contextualização sobre o papel do dinheiro na sociedade é importante para que se possa entender que tudo é troca e um constante fluxo de dar e receber.
O homem se perde e se confunde no contexto da vida material em sua relação com o dinheiro, quando começa a desejar (no sentido de ter desejos materiais) em excesso, de forma demasiada e além das necessidades reais que todos tem. Todo excesso de desejos e o aumento da ambição requerem grandes quantidades de dinheiro acumulado para sustentarem essas carências descontroladas que almejam o consumo constante de bens e serviços. É aí que um caminho de escuridão na alma humana tem início, pois origina o aparecimento de diversos problemas. Junto com eles também surgem muitos sofrimentos e inferioridades na personalidade. Sempre que a ambição de uma pessoa for maior que a sua própria capacidade de converter trabalho e esforço em dinheiro, ela se tornará escrava de si mesma, porque viverá para alimentar seus desejos consumistas, e assim, nunca terá sossego, pois viverá de excessos: de trabalho, de gastos, de desejos, entre outros.
No Universo, em especial no planeta Terra, as energias naturais são constituídas pela combinação de duas energias opostas, de polaridades contrárias, que se complementam para dar origem ao equilíbrio. O yin e o yang, o sol e a lua, a noite e o dia, o frio e o calor, o homem e a mulher, são faces de uma mesma força universal. Como todos os seres humanos estão inseridos dentro desse mesmo movimento cósmico, tudo que ocorre em sua vida também deve seguir o mesmo objetivo, que é o equilíbrio. Caso contrário, jamais serão felizes, pois estarão em oposição às forças naturais que organizam a vida planetária e na vida financeira de qualquer pessoa, essas leis naturais agem em igual teor.
Trocar esforços e trabalho apenas com o objetivo de acumular dinheiro farão com que esse fluxo fique desequilibrado, e ao passar do tempo, consequências negativas podem surgir na vida de qualquer pessoa. Da mesma forma, gastar mais dinheiro que se é possível obter também manifestará desequilíbrios. Em resumo, qualquer pessoa que tiver uma relação desequilibrada com suas finanças sofrerá influências negativas também no âmbito geral. O desequilíbrio na vida financeira poderá afetar uma pessoa nos seus aspectos espirituais, emocionais, mentais e físicos, em outras palavras, de forma integral.
Infelizmente, os desequilíbrios na relação com o dinheiro têm se mostrado como a causa número um para o aparecimento de crises, sofrimentos e doenças em toda a população mundial.
É por isso que a atenção a esse fato é tão necessária, porque crises financeiras podem afetar completamente a Conexão do homem com Deus (falamos de Deus sem conotação religiosa) e por consequência com a sua própria essência interior.
É preciso se desenvolver urgentemente uma relação mais saudável e principalmente mais equilibrada com o dinheiro. Esse fluxo de entrada e saída deve ser precisamente organizado e as trocas precisam acontecer em uma razão de dar e receber sempre equilibradas.
Nesse panorama, as compras a prazo e em especial as feitas pelo cartão de crédito, que crescem em números espantosos a cada ano, necessitam ser bem pensadas. Quando alguém compra algo a prazo, porque ainda não tem todos os recursos necessários para obter à vista, essa pessoa emite e recebe em sua aura a vibração de um fluxo energético de desequilíbrio. Essa vibração por consequência desencadeará diversos outros acontecimentos negativos na vida de uma pessoa sem que ela perceba o real motivo: desequilíbrio na relação com o dinheiro.
Quando alguém quer comprar algo a prazo porque não tem recursos suficientes para comprar à vista, isso significa de forma direta e objetiva, que a pessoa ainda não merece ter determinado bem ou serviço. Quando a pessoa ainda não tem todos os recursos que necessita para comprar (ainda não merece obter) e, mesmo assim, ela decide comprar a prazo, pode-se dizer que é como se ela conquistasse algo que ainda não acumulou esforço de troca para receber. É uma espécie de dívida energética que fica impregnada na aura de quem compra o que ainda não pode pagar.
Lendo esse texto, você pode até se espantar e dizer: " Mas se eu não fizer compras a prazo, então, eu não conseguirei ter nada na vida!"
É normal o comentário, afinal, não é um crime comprar a prazo, entretanto, queremos mostrar que essa prática pode ser uma fonte de desventura na vida de qualquer pessoa, principalmente, nas que nem imaginam o poder negativo que as dívidas exercem em sua aura.
O objetivo dessa reflexão é despertar a consciência para a importância de se estabelecer uma boa relação com o dinheiro. Que cada pessoa entenda que tudo aquilo que é comprado com um dinheiro que ela ainda nem dedicou esforços para ganhar, que essa prática poderá resultar influências negativas em sua vida.
Quanto mais o homem se conscientizar de que deve comprar apenas aquilo que já tenha recursos suficientes para obter, sem exageros e sem desequilíbrios, mais a prosperidade ele terá, pois suas relações de trocas serão cada vez mais expandidas e elevadas para níveis cada vez mais sublimes.
Comprar a prazo faz mal e afasta a prosperidade. É importante e sensato fazer um treino e um teste para ver que a relação com o dinheiro tem uma influência tão profunda na qualidade de vida de qualquer pessoa.
POR BRUNO J. GIMENES
PROFESSOR E PALESTRANTE, MINISTRA CURSOS E PALESTRAS PELO BRASIL.

O Poder da Intuição


Escrito por Marco Túlio Michalick
A intuição pode ser considerada como uma espécie de inteligência superior, fruto dos nossos conhecimentos acumulados, ainda que não tenhamos consciência deles. É uma manifestação da nossa “alma”, reflexo da Inteligência Divina que habita em nós. Por isso, transcende os limites da razão.
Mediunicamente considerada, é uma espécie de inspiração que os espíritos nos dão, captada psiquicamente, muitas vezes sem que nos damos conta. É algo que deveríamos utilizar com mais frequência, mas, na maioria das vezes, não conseguimos captar as mensagens que nossos guias ou amigos espirituais nos enviam, constantemente, com a intenção de nos auxiliar.
Se soubéssemos utilizar a intuição poderíamos resolver muitos problemas que nos afligem no dia-a-dia. Mas o problema maior é que, normalmente, pedimos ajuda espiritual em momento de aflição, e dessa forma, não conseguimos captar a inspiração com clareza.
No livro O Despertar da Intuição – Desenvolvendo o seu Sexto Sentido, do escritor e médium americano, James Van Praagh, ele explica que “intuição é uma sensação de saber, e isso vem de dentro. Essa sensação é espontânea, não é racional. Se você se esforçar muito para usar sua intuição, impedirá o processo. Em outras palavras: intuição não é uma coisa que você possa fazer acontecer. Ela simplesmente acontece. Você pode aprender a perceber quando ela ocorre. A intuição acontece quando nossas mentes estão relaxadas e não concentradas em um determinada tarefa”.
Precisamos estar com a mente tranqüila e harmoniosa com o Alto para que possamos ter a intuição. Caso contrário, nossa sintonia estará vibrando em baixa freqüência, sendo assim, a única intuição que receberemos é da espiritualidade das trevas ou de quem nos queira prejudicar.
A intuição em ambiente harmonioso é tão importante que escritores, compositores, pintores etc, somente conseguem exercer sua arte em lugares onde há tranquilidade e que possam trabalhar aproveitando sua intuição da melhor maneira possível.
Mas, como saber se a intuição é fruto da inspiração de um espírito ou de nossa própria mente? Van Praagh escreve que “para fazer contato com esse tipo de conhecimento, é preciso começar estabelecendo um relacionamento íntimo com você. Quanto mais compreender suas próprias razões, idéias e crenças, mais fácil se tornará separar o que é seu daquilo que é dos espíritos”.
Inspiração dos espíritos
Certa vez, uma amiga médium me disse que meu pai iria manter contato comigo. Ele já havia desencarnado há anos. Mas ela afirmou que ele faria contato em breve. Certo dia, minha esposa trouxe as correspondências para mim e o que nos espantou foi que, em uma delas, o destinatário estava no nome de meu pai. Ficamos espantados. Como aquilo havia acontecido? Lembrei-me que havia preenchido um cadastro em uma loja, com os meus dados e também o nome de meus pais. O impressionante é que ao invés da loja enviar a correspondência em meu nome, enviou no de meu pai. O que isto quer dizer? Que a médium, minha amiga, estava certa? Também! Mas meu pai quis me alertar que ele estava ao meu lado, para eu ficar atento, pois estava me inspirando no dia-a-dia. Às vezes, um ente querido ou um amigo já desencarnado nos envia uma mensagem similar, mas como estamos preocupados com nossos problemas, deixamos de captar o que poderia ser a solução de uma aflição.Van Praagh explica que “no nível mental, a intuição costuma manifestar-se em forma de imagens (...) Os inventores afirmam que suas invenções lhes chegam por devaneios, sonhos noturnos ou quando não estão concentrados nos problemas (...) Executivos com altos cargos administrativos costumam dizer que tiveram uma ‘sensação visceral’ ao tomar certa decisão (...) A capacidade de saber intuitivamente o que vai dar certo aumenta a possibilidade de sucesso de uma pessoa nos negócios”.
Confiando na voz interior
Isto explica alguma intuição que a pessoa tem e é considerada maluca, pois os outros acham absurda aquela idéia. Porém, a pessoa deverá se manter firme em sua convicção, afinal a intuição lhe mostrou uma imagem, o que dá a certeza de estar fazendo a coisa certa. Essa passagem me lembra Juscelino Kubitcheck. Quando idealizou Brasília, ele seguiu sua intuição e colocou em prática um projeto audacioso. Se ele não seguisse sua intuição, a imagem daquela cidade no planalto central não passaria de mera imagem.
Comecei a praticar as técnicas descritas na obra de James Van Praagh, afinal, os pequenos detalhes fazem a diferença. Assim, dia desses, quando voltava de carro de uma viagem a trabalho no norte de Goiás, pegando a BR 153, fiquei na dúvida se seguiria para Goiânia (onde poderia continuar a trabalhar) ou voltaria para Brasília, onde moro. Em determinado ponto da estrada, pedi auxílio aos meus guias espirituais que pudessem me inspirar o que seria melhor para mim. Estava chegando a um trevo onde seguir reto seria tomar um caminho logo à frente para Brasília ou virar a direita era ir para Goiânia. Quando mentalizava ao Alto pedindo uma intuição, uma viatura da polícia rodoviária veio na contramão em minha direção. Achei aquilo estranho. Quando a viatura chegou no trevo, parou. Perguntei se não podia seguir” e o policial respondeu: “Só se for para Goiânia” – apontando a estrada a minha direita, pois havia acontecido um acidente na outra estrada. Fiquei pasmo ao ouvir aquilo. Muitas pessoas vão dizer que é coincidência, mas não acredito em coincidências e penso que nada acontece por acaso. Segui viagem para Goiânia pensando no acontecido. Acabei fechando bons negócios naquela cidade. Neste caso soube ouvir e seguir a minha intuição.
James Van Praagh escreve que “a intuição também deve estar integrada ao intelecto para podermos traduzir as informações enviadas por ela. Médicos que passaram anos na faculdade sabem que combinar seu conhecimento médico com a intuição é a melhor forma de diagnosticar problemas difíceis de serem identificados por meios convencionais”.
Sendo assim, não basta pedir, temos que fazer a nossa parte. Para que a intuição funcione precisamos ter fé. Não adianta você pedir para ser inspirado em algo, se no fundo não acredita que seja possível. É a mesma coisa de orar sem fé, ou seja, o pedido é em vão. “Só é possível desenvolver a percepção mediúnica com que você nasceu através da prática e com persistência. É um processo de sintonia em que o instrumento é seu próprio sexto sentido”, finaliza Van Praagh.