terça-feira, 23 de novembro de 2010

Atendimento Fraterno

O Atendimento Fraterno é porta de serviço edificante aberta a todas as criaturas que perderam o rumo ou se perderam em si mesmas.
Ouve sem cansaço, todos os problemas, com capacidade de entendimento e tolerância.
Não se afadiga; nunca se exaspera; permite que cada qual viva conforme sua capacidade intelectomoral; no entanto, se propõe a ajudá-lo a ascender.
Não anui com aquele que erra; todavia combate o erro; não se levanta contra o criminoso; antes, o ampara, invectivando contra o crime.
O atendimento fraterno é campo de trabalho solidário entre quem pede e aquele que doa. Graças a ele irmanam-se os indivíduos, compartem suas dores e repartem suas alegrias.
É da Lei que, aquele que mais possui deve multiplicar os bens, repartindo-os com aqueloutros que sofrem carência.
O atendimento fraterno objetiva acender luz na treva, oferecer roteiro no labirinto, proporcionar esperanca no desencanto.
Felizes aqueles que se encontram a serviço da fraternidade, atendendo aos seus irmãos em sofrimento e contribuindo com segurança para sua elevação.
Jesus foi o exemplo superior do atendente fraterno, por excelência.
Não carregou o fardo das pessoas, porém ensinou-as, com seu sacrifício, a conduzirem os próprios grilhões a que se prendem voluntariamente, para que os arrebentem no calvário da imolação.
Abre-te, desse modo, ao atendimento fraternal, doando as tuas horas excedentes aos sofredores do caminho e auxiliando-os a entender o significado da vida e das existências corporais.
Nao te escuses jamais, recordando-te d’Aquele que jamais se negou a ajudar fraternalmente.
rquivot

Crianças que Bebem

Marcos Santos, de 16 anos, experimentou cerveja pela primeira vez aos 11, numa festa. Ele lembra que não gostou do sabor, mas começou a consumir a bebida sempre que saía com os amigos.
Com o tempo, passou a usar outras bebidas, como tequila. Quando se deu conta, já estava
bebendo álcool com mais freqüência do que gostaria. E, quando seus pais viajavam, convidava os amigos e não hesitava em abrir garrafas do bar.
Há seis meses, bebeu tanto no aniversário de uma amiga que desmaiou no banheiro e saiu carregado para o pronto-socorro. Foi quando seus pais perceberam que precisava de ajuda.
- Ele começou a beber por influência dos amigos e perdeu o controle da
situação - conta Márcia, mãe de Marcos.
A história de Marcos é não um fato isolado.
Pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) com 15.503 estudantes do Primeiro e Segundo graus, em dez capitais, mostra que o álcool é a droga preferida entre esses jovens, com discreto predomínio do sexo masculino.
E o início é precoce.
Cerca de 50% dos alunos entre 10 e 12 anos já consumiram bebidas alcoólicas.
Outro dado preocupante é que 28,6% beberam pela primeira vez em casa e, em 21,8% dos casos, as bebidas foram oferecidas pelos pais.
Os amigos também influenciam. O estudo do Cebrid revelou que 23,81% dos estudantes beberam pela primeira vez devido às pressões do grupo de amigos e 28,9% já usaram álcool até se embriagar.
Segundo médicos e psicólogos, o alcoolismo entre os jovens está se tornando incontrolável. De acordo com o questionário do Cebrid, 11% dos estudantes brigaram após beber e 19,5% faltaram à escola.
O psiquiatra e psicoterapeuta Mario Biscaia, especialista em dependência química, tem uma pesquisa recente sobre o alcoolismo entre os jovens e está preocupado.
- O uso do álcool entre os jovens aumenta o número de acidentes,
prejudica o rendimento na escola e contribui para o início precoce do
alcoolismo, que pode estar associado a outras drogas - diz Biscaia.
Numa pesquisa com 170 adolescentes atendidos na Casa do Lins (um centro especializado em usuários abusivos de drogas), a equipe constatou que 7% dos adolescentes usavam álcool associado à maconha e à cocaína.

(fonte: jornal O GLOBO)

Os Vícios e o Perispírito

"Entre os vícios, qual o que podemos considerar radical?

- Já o dissemos muitas vezes: o egoísmo. Dele deriva todo o mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos existe egoísmo. Por mais que luteis contra eles, não chegareis a extirpá-los enquanto não os atacardes pela raiz, enquanto não lhes houverdes destruído a causa. Que todos os vossos esforços tendam para esse fim, porque nele se encontra a verdadeira chaga da sociedade. Quem nesta vida quiser se aproximar da perfeição moral, deve extirpar do seu coração todo o sentimento de egoísmo, porque o egoísmo é incompatível com a justiça, o amor e a caridade: ele neutraliza todas as outras qualidades ."
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Livro Terceiro. Capítulo XII. Perfeição Moral. Pergunta 913.)

F. Worm - Vícios como o cigarro e os tóxicos actuam também no perispírito da pessoa?

Divaldo - Sem dúvida. Tudo o que de bom ou de mau façamos, imprime como que uma matriz no perispírito, qual se fora um filme virgem que mais adiante irá revelar a exacta imagem colhida pela objectiva da câmara; Além disso os vícios do cigarro e dos tóxicos atuam nos centros vitais e nas correntes magnéticas do organismo, alterando a constituição da aura da pessoa. Viciações e excessos são, também, formas disfarçadas de autocídio.

Extraído do livro "Moldando o Terceiro Milénio" – Vida e obra de Divaldo Pereira Franco, autoria de Fernando Worm, Ed. LEAL

Os Pais perante os Jovens que Começam o Uso de Drogas

Antes das reprimendas e desesperos, vale uma pausa para meditar nas possíveis causas dessa desafortunada escolha do jovem.
A droga representará uma fuga para aqueles atormentados em si próprios, desassistidos no lar, muitas vezes, vivendo em gaiolas douradas, onde os pais sempre lhes deram tudo de material, sem lhes oferecerem o coração compreensivo, os ouvidos atentos, os olhos vigilantes. Muitos saíam e voltavam, sem que seus pais soubessem onde e com quem estavam, nas fases de estruturação do carácter, quando pesam influências exteriores às do lar, mormente quando as do lar não primaram pelo acompanhamento, pelo diálogo, pela leitura atenta dos discursos silenciosos dos adolescentes.
Nesses casos, que se abra mão do orgulho perturbador, que se busque o auxílio médico e a ajuda espiritual no seu campo de crença. Caso não tenha um ponto de apoio espiritual definido, que lhe garante sustento na fase difícil, as Instituições Espíritas, quando bem orientadas pela Codificação Kardequiana, muito lhes poderá socorrer por meio da oração, da sua fluidoterapia, das técnicas dialogais e da desobsessão, pois os casos de adentramento nos vícios de quaisquer naturezas acabam por atrelar-se a processos obsessivos.
Verificar quanto à possibilidade de procurar a inestimável ajuda que os grupos dos Alcóolicos-Anónimos (Al-Anon) ou dos Narcóticos-Anónimos (NarAnon), costumam prestar à sociedade, com sua dinâmica de envolver pais, amigos e familiares dessa criatura vitimada pela infelicidade da drogadição.
Ante os filhos assinalados pela dependência química, junto a todas as providências médico-espirituais, jamais desistam do amor, do envolvimento afectivo e maduro, lúcido e bom, confiando na Providência de Deus, e pondo em Suas Mãos, os seres que vieram para um destino abençoado na reencarnação, e que, por um ou por outro motivo, deixaram-se arrastar pela viciação.

Do livro "Desafios da educação", pelo espírito Camilo ditado a J. Raul Teixeira, pág. 46/47,
Editora FRATER

Oração para sair da Depressão

Ó Espiritualidade, que tudo sabe e tudo vê sinto-me muito deprimido que não consigo nem orar direito. Mas sei de seu poder e por isso te peço, por favor liberta-me deste cativeiro. Acredito, em teu poder libertador, expulse de mim o maligno espírito de depressão, de ódio, de medo, de auto-piedade, de opressão, de culpa, de falta de perdão e qualquer outra força negativa que tenha investido contra mim. Peço amarre todas as causas de meu sofrimento com o nó do amor que é o mais forte e indestrutível que existe.

Espiritualidade Protetora, arrebente todas as cadeias que me prendem. Te peço que voltes comigo até o momento em que esta depressão me atacou e me liberte das raízes deste mal. Cura todas as minhas lembranças dolorosas. Enche-me com o Teu amor, a Tua paz, a Tua alegria. Te Peço que restaure em mim a alegria de me sentir amado.
Espiritualidade Sagrada, permita que a alegria jorre como um rio das profundezas do meu ser. Traga ao meu pensamento todas as coisas pelas quais posso agradecer-Te. Ajuda-me a manter meus olhos postos em Ti e não nos problemas. Eu Te agradeço, por me mostrar diariamente que vale apena continuar a lutar por minha felicidade e por guia-me até a saída do vale. Muito Obrigado


Amém.

Sinopse do Livro Nosso Lar


Título: "Nosso Lar" - (50 capítulos - 281 páginas)
Autor: Espírito André Luiz (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: Francisco Cândido Xavier (concluída em 1943)
Edição: Primeira edição em 1944, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ). Neste trabalho: 48ª Edição/1998.
Prefácio: Espírito Emmanuel.
Introdução: Do próprio autor espiritual (André Luiz).
Nota: Em 2003 a obra alcançou a expressiva marca de 1,5 milhão de exemplares.

Conteúdo doutrinário
a. O Autor narra sua experiência após a desencarnação, descrevendo minuciosamente o sofrido estágio no Umbral, detalhando-o também;
b. A seguir, conta a emoção de ter sido socorrido e ser levado para uma cidade espiritual denominada "NOSSO LAR"...
c. A partir daí, o livro abre um leque de informações absolutamente inéditas sobre o Plano Espiritual.

Estrutura da Cidade Espiritual "NOSSO LAR"
Fundação: No século XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil.
Localização: Sobre a cidade do Rio de Janeiro.
Governador: a Governadoria está num edifício, "de torres soberanas que se perdem no céu".
Ministérios: 6 (seis), a saber: Ministério da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina.
Ministros: cada Ministério é administrado por 12 (doze) Ministros.
População: homens e mulheres, jovens e adultos (desencarnados), em número de um milhão, segundo dados fornecidos pelo Autor, em 1943.
Construções, dependências e lugares especiais: Grande muralha protetora da cidade, com baterias de proteção magnética, conjuntos habitacionais, praça central (que acomoda até um milhão de pessoas), fontes luminosas, jardins, parques arborizados, o Bosque das Águas, o Rio Azul, o Campo da Música, a Câmara de Retificação (para enfermos), etc.
(Umbral = região com várias escalas morais, sendo a mais infeliz denominada de "Trevas").

Citações especiais:
"Aérobus": veículo de transporte, de grande comprimento, deslocamento veloz e aéreo.
Coral: 2.000 vozes (Hinos: "Sempre Contigo, Senhor Jesus", "A Ti, Senhor, Nossas Vidas").
Globo de Cristal: de 2m de altura (utilizado em reuniões mediúnicas com encarnados)
“Bônus-Hora”: forma de pagamento por serviços beneméritos prestados — cada hora de trabalho corresponde a um bônus-hora.

SINOPSE - Capítulo a capítulo

Cap 1 – Nas Zonas Inferiores – Descrição fantástica do local onde o Autor Espiritual se encontrou após a desencarnação. Sentia-se permanentemente em viagem... Pouca claridade. Pavor por chacotas vindas de desconhecidos. Dificuldade para obter a bênção do sono. Lágrimas permanentes. Esteve próximo à loucura, prestes a perder a razão. Via seres monstruosos, irônicos, perturbadores... Recordações da existência terrena, quando gozava de prosperidade material e pais “extremamente generosos”.

Cap 2 – Clarêncio – Seres maldosos e sarcásticos gritavam a A.Luiz: “suicida, criminoso, infame”. Em vão tentou revidar. Com a barba hirsuta e roupa rompendo-se sofria mais pelo abandono que o envolvera. Não se conformava em ser acusado de suicida, pois sabia que não o fora, lembrando-se de haver morrido no hospital, após cirurgia intestinal. Sentia fome. Saciava-se com lama... Amiúde via manada de seres animalescos. Médico, sempre detestara as religiões, mas agora experimentava necessidade de socorrer-se de alguma delas. Estando já no limite das forças, orou (!). Em resposta, das neblinas surgiu o benfeitor Clarêncio, acompanhado de dois auxiliares. Foi conduzido para o “Nosso Lar”.

Cap 3 - A oração coletiva - Descrição de “Nosso Lar” e do ambiente de oração coletiva. Ao crepúsculo, um Espírito coroado de luz (o Governador Espiritual), seguido de 72 outros Espíritos (seus Ministros), entoam harmonioso hino. A.Luiz reconfortou-se.

Cap 4 – O médico espiritual – Hospitalizado, A.Luiz é atendido por um médico espiritual que comprova o “suicídio inconsciente” que praticou. É lição-alerta imperdível e inédita quanto a essa característica do comportamento da maioria dos encarnados.

Cap 5 – Recebendo assistência – Há pungente informação de Espíritos internados no “Nosso Lar” e que têm órbitas vazias (olhos gastos no mal...); outros são paralíticos ou não têm as pernas (locomoção fácil em atos criminosos...); outros em extrema loucura (por aberrações sexuais...). São citados os “germes de perversão da saúde divina”, agregados ao perispírito (!).

Cap 6 – Precioso aviso – A.Luiz “desabafa” com Clarêncio, que o ouve pacientemente. Recorda da esposa e dos filhos: onde e como estarão? Após ouvi-lo, Clarêncio sugere-lhe a auto-reforma de pensamentos e o silêncio das lamentações próprias. Diz-lhe: “No “Nosso Lar” dor significa possibilidade de enriquecer a alma”...

Cap 7 – Explicações de Lísias – A.Luiz descreve sua dificuldade de adaptação à “nova vida”. No “Nosso Lar” a natureza apresentava-lhe aspectos melhorados, em relação à Terra: grandes árvores, pomares fartos, jardins deliciosos, cores mais harmônicas. Todos os edifícios com flores à entrada. Lindas aves cruzavam os ares. Entre árvores frondosas, animais domésticos. Lísias explica que há regiões múltiplas, segundo hierarquia moral. A.Luiz pergunta pelos pais, que o antecederam e até agora não o procuraram... Lísias então lhe informa que sua mãe, habi-tando esferas mais altas, o tem ajudado noite e dia...

Cap 8 – Organização de serviços – A.Luiz visita a cidade “Nosso Lar”, indo ao Ministério do Auxílio: largas avenidas, ar puro, muitas pessoas indo e vindo. “Nosso Lar” tem 6 (seis) Ministérios (da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina), cada um orientado por 12 (doze) Ministros. Na História de “Nosso Lar” consta que foi fundado por “portugueses distintos”, desencarnados no Brasil, no século XVI.

Cap 9 – Problema de alimentação – Preciosas informações quanto ao abastecimento alimentar: em “Nosso Lar”, no passado, houve demandas; após, a alimentação passou a ser por inalação de princípios vitais da atmosfera e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéti-cos. Só entre os mais necessitados é que há alimentos que lembram os da Terra.

Cap 10 – No Bosque das Águas – A.Luiz vai ao grande reservatório de água (!). Viaja no aeróbus, veículo aéreo semelhante a um grande funicular (veículo terreno cuja tração é proporcionada por cabos acionados por motor estacionário e que é geralmente usado para vencer grandes diferenças de nível). Vê um grande rio: o Rio Azul. É exaltada a importância da água, tão deslembrada dos humanos...

Cap 11 – Notícias do Plano – Como “Nosso Lar”, existem incontáveis outras colônias espirituais. É citada a de “Alvorada Nova”, vizinha. No “Nosso Lar” preparam-se reencarnações, após proveitosos aprendizados para as futuras tarefas planetárias.

Cap 12 – O Umbral – É descrito que o Umbral começa na crosta terrestre, como zona obscura para os recém-desencarnados. É região em torno do planeta e de profundo interesse para os encarnados. É local de grandes perturbações, pelas “legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes”. Lá existem núcleos de malfeitores, verdugos e vítimas. Acha-se repleto de formas-pensamento de encarnados, sintonizados com os desencarnados que lá estão.

Cap 13 – No Gabinete do Ministro – A.Luiz apresenta-se a Clarêncio como voluntário ao serviço. Assiste ao diálogo do Ministro com uma voluntária, mãe, desejosa de proteger dois filhos encarnados. Tem notícia do bônus-hora (ponto relativo a cada hora de serviço).

Cap 14 – Elucidações de Clarêncio – O Ministro, com fraternidade expõe a A.Luiz que pelo seu passado não poderá ser médico em “Nosso Lar” e sim aprendiz. E isso devido a rogativas de sua mãe e graças às seis mil consulta a necessitados nos quinze anos de clínica médica terrena dele... Dos atendidos nessas seis mil consultas, quinze ainda fazem preces a seu favor.

Cap 15 – A visita materna – A.Luiz recebe visita de sua mãe, espírito excelso, que o consola com extremado amor. Vive em esferas mais elevadas.

Cap 16 – Confidências – A mãe de A.Luiz informa-lhe que o pai está a doze anos em zona de trevas compactas, conseqüência de mau procedimento quando encarnado, com ligações clandestinas e promessas não cumpridas a mulheres, do que resultou amealhar obsessoras vingativas. Sua mãe dá-lhe notícias de suas três irmãs (desencarnadas).

Cap 17 – Em casa de Lísias – A.Luiz é hospedado na casa da mãe de Lísias, onde conhece as duas irmãs dele. Vê livros maravilhosos e então lhe é dito que “os escritores de má-fé, que estimam o veneno psicológico” são conduzidos imediatamente para as zonas obscuras do Umbral, e lá permanecerão, até regenerarem-se...

Cap 18 – Amor, alimento das almas – Novas lições sobre alimentação no “Nosso Lar”. Na nutrição espiritual o Amor é o maior sustentáculo das criaturas. É citado que o sexo é manifestação sagrada do Amor universal e divino.

Cap 19 – A jovem desencarnada – A neta de Laura, recém-desencarnada, sofre ante a lembrança do noivo que, mesmo antes dela desencarnar, ligara-se a uma amiga sua. Laura emite preciosas lições sobre o Amor e sobre a fidelidade.

Cap 20 – Noções de Lar – O lar é esquematizado por conceitos matemáticos (!), acoplados a profundos conceitos morais.

Cap 21 – Continuando a palestra – Explicações sobre o bônus-hora: sua aquisição (com trabalho pelo próximo) e sua aplicação no “Nosso Lar”. É citado que a recordação do passado exige equilíbrio e forçá-la poderá causar de-sequilíbrio e loucura.

Cap 22 – O bônus-hora – Detalhes sobre essa interessante retribuição por serviços prestados, valorizando o traba-lho pelo bem coletivo.

Cap 23 – Saber ouvir – Notas sobre a inconveniência da maioria dos desencarnados terem notícias dos encarnados com os quais se ligavam. Geralmente, ocorrem desequilíbrios...

Cap 24 – O impressionante apelo – Notícias (Agosto/1939) da 2ª Guerra Mundial, então prestes a eclodir... Ouve-se em “Nosso Lar” apelos de uma emissora espiritual, solicitando voluntários à assistência a coletividades terrenas indefesas, que sofrerão os horrores de uma grande guerra...

Cap 25 – Generoso alvitre – Sugestões de Laura a A.Luiz quanto às futuras atividades que ele poderá exercer em “Nosso Lar”.

Cap 26 – Novas perspectivas – A.Luiz vai às “Câmaras de Retificação”, localizadas em pavimentos de pouca luz, onde estão hospitalizados Espíritos necessitados nos primeiros tempos de moradia em “Nosso Lar”.

Cap 27 – O trabalho, enfim – Nas “Câmaras de Retificação” A.Luiz fica impressionado com os quadros de sofrimento dali: “milionários das sensações físicas, transformados em mendigos da alma”. Espontaneamente, num ato de exemplar humildade, se transforma em auxiliar da limpeza de vômitos de substância negra e fétida - fluidos venenosos expelidos por Espíritos que se beneficiaram de passes.

Cap 28 – Em serviço – A.Luiz prontifica-se (sendo aceito) a trabalhar no período noturno nas “Câmaras de Retificação”.

Cap 29 – A visão de Francisco – A terrível angústia do Espírito que vê o próprio corpo e julga-o um monstro a atormentá-lo (esse Espírito era excessivamente apegado ao corpo físico e faleceu por desastre, só deixando-o quando, tomado de horror, vê os vermes desfazendo os despojos).

Cap 30 – Herança e eutanásia – A disputa entre familiares por herança... Triste caso de eutanásia, associada a in-teresses financeiros de um dos herdeiros.

Cap 31 – Vampiro – Há a impressionante narração do Espírito de uma mulher que queria adentrar no “Nosso Lar”, pelos fundos, sendo impedida pelo vigilante-chefe por se tratar de “forte vampiro” (trazia impressos em seu perispírito 58 pontos negros, correspondentes a igual número de abortos que praticara...). Sua admissão nas dependências de “Nosso Lar” colocaria em perigo os pacientes lá internados.

Cap 32 – Notícias de Veneranda – Em “Nosso Lar” existem os “Salões Verdes” por toda parte. São parques em árvores acolhedoras, locais de conferências ministeriais — foram criados sob inspiração superior da Ministra Vene-randa, que possui o maior número de bônus-hora: um milhão de horas de trabalho útil (em 200 anos de atividade ali).

Cap 33 – Curiosas observações – A.Luiz reflete sobre sua vida de chefe de família que pouco edificara no espírito da esposa e filhos. Assusta-se quando vê dois elevados Espíritos ainda encarnados, em visita ao “Nosso Lar”, pois apresentavam características diferentes, em relação aos Espíritos desencarnados dali. Em passeio, vê cães, pomares e íbis junto às equipes socorristas, vindo a saber que prestam precioso auxílio quando das incursões no Umbral.

Cap 34 – Com os recém-chegados do Umbral – A.Luiz atende uma senhora assistida pelos Samaritanos e por imprudência abre diálogo improdutivo com ela, movido por curiosidade. Ela se desfaz em lamentações. A.Luiz é advertido por Narcisa.

Cap 35 – Encontro singular – A.Luiz encontra-se com antigo conhecido, o qual foi prejudicado por seu pai e por ele próprio, quando encarnados. Arrependido agora lhe pede perdão, num dos mais belos trechos dessa sublime obra literária.

Cap 36 – O sonho – A.Luiz dorme, deixa o “veículo inferior” (perispírito) no leito e sonha. Vai a uma esfera mais elevada e encontra-se com a mãe. É louvado e incentivado o trabalho pelo próximo, com novos esclarecimentos sobre o bônus-hora.
Obs: Por este capítulo refletimos que se os desencarnados dormem e sonham, deixando o perispírito no leito, provavelmente será com outro corpo que se deslocam: pode ser com o corpo mental, “envoltório sutil da mente”, aludido pelo próprio A.Luiz em 1958, na p. 25, Cap II, 11ª Ed., do Livro “Evolução em Dois Mundos”, FEB, RJ/RJ.

Cap 37 – A preleção da Ministra – Observações sobre o pensamento: força essencial em todo o Universo, capaz de gerar o que se queira — bom ou mau...

Cap 38 - O caso Tobias – Reflexões sobre o(s) casamento(s) e o ciúme. Em “Nosso Lar”, duas ex-esposas de Tobias são amigas sinceras e convivem felizes.

Cap 39 – Ouvindo a senhora Laura – A.Luiz lembrava-se, atormentado por saudades, da família terrestre. Ouve, então, preciosas explicações sobre o “espírito de seqüência que rege os quadros evolutivos da vida”. É enaltecida a Bondade divina ao reunir desafetos pela consangüinidade.

Cap 40 – Quem semeia colherá – No departamento feminino das “Câmaras de Retificação” A.Luiz reencontra Elisa, que fora doméstica no seu lar terreno e da qual aproveitou-se irresponsavelmente. Ampara-a agora com extremado cuidado e bondade.

Cap 41 – Convocados à luta – Irrompe a 2ª Guerra Mundial, com repercussões negativas em “Nosso Lar”. Por essa lição ficamos sabendo como o plano terreno também influencia o espiritual, no caso, negativamente.

Cap 42 – A palavra do Governador – O medo é classificado como dos piores inimigos da criatura. Duas mil vozes entoam o hino “Sempre Contigo, Senhor Jesus”. A.Luiz vê pela primeira vez o Governador de “Nosso Lar”. O Governador esclarece aos trabalhadores de “Nosso Lar” os deveres relativos aos problemas criados pela Guerra. Informa serem necessários 30 mil servidores voluntários, desprendidos, para criar defesas especiais. Cita que em “Nosso Lar” são mais de um milhão de criaturas, que não podem ser agredidas pela invasão de milhões de espíritos desordeiros.

Cap 43 – Em conversação – Comentários sobre os horrores da Guerra. Nesse contexto, o Espiritismo sobressai como a grande esperança do Plano Espiritual, como o Consolador da humanidade.

Cap 44 – As “trevas” – As trevas são as regiões mais inferiores conhecidas em “Nosso Lar”, abaixo do próprio nível terreno (!). Ali, Espíritos jazem por séculos e séculos... Na verdade, encarnados ou desencarnados, Espíritos têm belas oportunidades de progresso, mas a maioria as renega.

Cap 45 – No “Campo da Música” – A.Luiz, feliz, integrado às atividades socorristas, foi conhecer o “Campo da Música”, onde se extasia ante a beleza musical do ambiente, espiritualizado: todos os Espíritos ali comentando com alegria a vida e os ensinamentos de Jesus.

Cap 46 – Sacrifício de mulher – Um ano após iniciar trabalhos A.Luiz sentia imensas saudades do lar terrestre. Sua mãe informa-lhe que breve ela reencarnará, visando amparar o ex-marido, mergulhado em problemas, perseguido por mulheres com as quais não procedeu corretamente. Essas mulheres, no futuro, reencarnarão e a mãe de A.Luiz ser-lhes-á mãe (!). São citadas as “reencarnações compulsórias”.

Cap 47 – A volta de Laura – A mãe de Lísias reencarnará em dois dias. Recebe fraternais despedidas dos amigos de “Nosso Lar”, A.Luiz inclusive. É citado o quanto de amparo espiritual recebem os trabalhadores de boa-vontade, principalmente em ocasiões tão importantes, como quando vão reencarnar.

Cap 48 – Culto familiar – É descrita a existência de um Globo de Cristal, com aproximadamente 2m de altura (utilizado para recepcionar Espíritos encarnados, nessa singular e “invertida” forma de reuniões mediúnicas no Plano Espiritual).

Cap 49 – Regressando à casa – A.Luiz visita, finalmente, o lar terrestre. Ali, encontra tudo diferente... a ex-esposa novamente casada e seu atual marido gravemente enfermo, além de estar assediado por Espíritos infelizes. A.Luiz sente-se roubado... Só uma de suas filhas sintonizou espiritualmente com ele. Mas, os ensinamentos auferidos em “Nosso Lar”, falam mais alto e o Amor explode em seu coração... (!).

Cap 50 – “Cidadão de Nosso Lar” - Pondo em prática tudo o que aprendera sobre o amor ao próximo A.Luiz socorre o enfermo. Auxiliado por Narcisa e por “servidores comuns do reino vegetal”.
Obs: “Espíritos da Natureza”: seriam esses Espíritos aqui citados, com ação sobre a Natureza, os mesmos citados por Allan Kardec nas questões 536 a 540 do “O Livro dos Espíritos”?
De volta ao “Nosso Lar”, feliz pela vitória do bem em si mesmo, A.Luiz é recepcionado festivamente com a honrosa declaração de que passou a ser “Cidadão de Nosso Lar”.

Diário de uma Criança que não Nasceu

5 de outubro – Ah! Hoje teve início a minha vida. Papai e mamãe não sabem. Eu sou menorzinha do que a cabeça de um alfinete. Mas já sei: vou ter os olhos do papai e os cabelos castanhos ondulados da mamãe isto também é certo; eu sou menina.
19 de outubro – Hoje, começa a abertura da minha boquinha. Dentro de um ano, que bom! Vou poder sorrir, quando os meus pais se inclinarem sobre o meu bercinho! Minha primeira palavra? Mamã...
23 de outubro – Ih! Meu coração começou a bater e continuará sua função, sem parar jamais, sem descansar, até ao fim da vida... Meu Deus, isso é um grande milagre!
2 de novembro – Meus braços e as minhas perninhas começam a crescer e vão continuar crescendo, até ficarem perfeitos!
12 de novembro – Ué! Agora, nas minhas mãozinhas as unhas estão despontando... Que beleza!
29 de novembro – Hoje, pela primeira vez, mamãe percebeu, pelo bater do seu coração, que me traz no seu seio. Ah! Meu Deus, quem sabe da sua grande alegria!
3 de dezembro - Todos os meus órgãos estão completamente formados. Ih! Eu já estou grandinha...
11 de dezembro – Logo mais, já poderei ver luz, flores e cor. Deve ser tão bonito!... Sobretudo, o que me enche de alegria, no meu pensamento, é poder ver minha mamãe.
12 de dezembro – Crescem-me os cabelos e as sobrancelhas. Como ficará contente minha mãezinha com a sua filha querida!
24 de dezembro – Ih! Meu coração está pronto. Graças a Deus! Meu coração não tem nenhum defeito. Vou ser uma menina cheia de vida e de saúde. Todos vão ficar alegres com o meu nascimento.
28 de dezembro – Ah! Meu Deus! Hoje, minha mãe me matou!
SCHWAB

domingo, 21 de novembro de 2010

O Suícida

Falar sobre os suicidas nos dá o ensejo de pensarmos no trabalho de renovação espiritual que está ao alcance e na obrigação de todos nós.
Acredito que todos devemos ajudar ao próximo, principalmente quando vemos nosso irmão se aproximar de uma situação desgastante, desigual e potencialmente suicida. É nossa obrigação! Embora não devamos ser inconvenientes, nem por isso devemos deixar de falar todas as vezes que vejamos a dor do próximo.
O suicida é , antes de tudo, um solitário. Descobrir um meio de chegarmos à criatura solitária pode sr um útil e benévolo exercício de caridade em favor do próximo. Utilizemos os recursos ao alcance de nossas mãos para auxiliar o suicida ou ao potencialmente suicida, pois isto será uma boa atitude e, certamente, nossos guias espirituais nos ajudarão. Quanto ao suicídio propriamente dito, lutemos contra todas as formas de depressão, fuga e falta de fé.
O suicida deve ser considerado como um corajoso ou um covarde? Por quê?
Altivo Pamphiro - Todos os espíritos de bem informam que o suicida é, antes de tudo, um egoísta, que pensa somente em suas dores, ignorando as dores que irá causar em seus entes queridos. Não se pode generalizar e chamá-los de corajosos ou covardes, porque, na realidade, antes de tudo, eles estão preocupados com suas próprias idéias. Há, entretanto, os casos de loucura, nos quais o suicida, em um estado de demência, não pode avaliar o crime que está cometendo. É atribuído ao espírito Emmanuel a informação de que Getúli Vargas, es-presidente do Brasil, ao se matar, não foi considerado como um suicida, uma vez que evitou uma guerra civil com sua morte. Desse modo, vemos que a Leis de Deus prevê considerações que nem sempre estão ao nosso alcance.
Quais os fatores espirituais que podem levar uma pessoa a desejar não mais viver?
Altivo Pamphiro - Principalmente a sociedade. O espírito, quando não tem mais motivo para lutar, pode se desesperar e entrar em uma depressãoque o leva a pensar no suicídio. Há cerca de dez anos, na Suécia, houve uma pesquisa entre médicos e paramédicos sobre se algum deles teve o desejo de se suicidar algum dia. A informação, impressionante aliás, foi de que todos os médicos e paramédicos que habitualmente se dirigiam para os países pobres, oferecendo seus serviços durante as férias, jamais pensavam em suicídio. Vê-se que o trabalho é realmente um grande antídoto para a atitude suicida.
Para onde vão realmente os espíritos dos suicidas? Há alguma regra geral para quem comete este ato ou os motivos que o levaram a cometê-lo podem amenizar essa pena, se assim podemos chamar?
Altivo Pamphiro - A médium Yvonne Pereira, em seu portentoso livro Memórias de um Suicida, fala do "Vale dos Suicidas". Entretanto, temos notícia de outros suicidas que não foram para o referido vale porque não constituíam um perigo para os encarnados. Segundo a médium, vão para o "Vale dos Suicidas", aqueles espíritos capazes de influenciar os encarnados. Eles, então são segregados para não terem como influir nos homens.
Em média, quanto tempo o espírito de um suicida fica vagando pelas regiões umbralinas?
Altivo Pamphiro - Não há previsão para esse tempo. Dizem os espíritos condutores que o espírito fica vagando enquanto não consegue harmonizar sua mente e entender o apoio que está sendo dado a ele. Portanto, isso varia de espírito para espírito.

Entrevista realizada no canal IRC # Espiritismo.