segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Evocação dos Espíritos

No atual contexto do movimento espírita, a evocação dos espíritos está quase totalmente esquecida, dando-se preferência às manifestações espontâneas, privando com isto os grupos espíritas de um importante instrumento para o tratamento dos processos obsessivos.Kardec informa no Cap.XXV do Livro dos Médiuns, que devemos usar "as duas maneiras de agir" (evocações e espontaneidade), pois as duas "têm suas vantagens e só haveria inconveniente na exclusão de uma delas".Todo o capítulo XXV do Livro dos Médiuns é dedicado ao estudo da evocação, mostrando que a sua prática era corriqueira, sendo usada normalmente por Kardec e pelos centros espíritas da época.Pretendemos demonstrar os benefícios e as limitações no uso das evocações, e que sua prática pode ser natural dentro dos trabalhos da casa espírita, como as comunicações espontâneas o são atualmente. Como nos demonstra Kardec no citado capítulo do Livro dos Médiuns, com as evocações poderemos aumentar a nossa capacidade de prestar serviços ao próximo no campo mediúnico.
Quem podemos evocar?
No item 274 do Cap. XXV do Livro dos Médiuns Kardec diz: "Podemos evocar todos os Espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus...". Podemos evocar todos os espíritos, mas isto não quer dizer que todos vão atender os nossos chamados. Eles virão conforme a nossa evolução, a necessidade e a seriedade do trabalho proposto.Podemos classificar e evocação dos espíritos de duas maneiras, levando em consideração a forma de como é feita:Evocação direta e pessoal: é aquela em que citamos o nome de determinado espírito, evocando-o de uma forma pessoal. Temos que tomar muito cuidado com este tipo, pois se mal usado ou orientado pode transformar a nossa reunião mediúnica em sala de consultas, objetivando mais o interesse pessoal do que a caridade evangélica.Evocação indireta: é quando não citamos um determinado nome, mas quando pedimos a presença e a assistência de nossos mentores e guias espirituais. A Codificação nos ensina que toda a prece é uma invocação, e invocar é chamar através da oração, pedir um socorro, um auxílio ou uma proteção; ou seja, é evocar através do pensamento, de uma forma indireta.

Entre a Terra e o Céu

Pequeno Resumo do 1º cap.

ANDRÉ LUIZ - 1954

1. Nosso "hoje" será a luz ou a treva do nosso "amanhã" - No prefácio, Emmanuel informa que da história contida neste livro destacam-se os impositivos do respeito que nos cabe consagrar ao corpo físico e do culto incessante de serviço ao bem, para retirarmos da romagem terrena as melhores vantagens com vistas à vida imperecível. Nenhuma situação espetaculosa nele iremos encontrar. Em suas páginas o que veremos é a vida comum das almas que aspiram à vitória sobre si mesmas, valendo-se dos tesouros do tempo para a aquisição de luz renovadora. André reuniu nesta obra quadros e situações que são comuns nos lares terrenos, e sobre tais fatos, por ensinamento central, ele nos mostra a necessi­dade da valorização dos recursos que o mundo nos oferece para a rees­truturação do nosso destino. "Em muitas ocasiões, somos induzidos -- diz Emmanuel -- a fitar a amplidão celestial, incorporando energia para conquistar o futuro; entretanto, muitas vezes somos constrangidos a observar o trilho terrestre, a fim de entender o passado a que o nosso presente deve a sua origem". Neste livro somos, pois, forçados a contemplar-nos por dentro, em nossas experiências e possibilidades, "para que não nos falhe o equilíbrio à jornada redentora, no rumo do porvir". E' como se dele uma voz inarticulada do Plano Divino nos fa­lasse: "A Lei é viva e a Justiça não falha! Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia!... Ajuda aos que te cercam, auxiliando a ti mesmo! O tempo não pára, e, se agora encontras o teu ontem, não olvi­des que o teu hoje será a luz ou a treva do teu amanhã!..." (Prefácio, págs. 7 e 8)

APOMETRIA

Apometria - técnica de cura espiritual

Conheça esta técnica valiosa de tratamento que pode auxiliar a Medicina do futuro na cura holística

A medida em que a humanidade evolui, os véus do desconhecido vão se descortinando e o conhecimento das leis espirituais, que antes era privilégio de poucos, vai sendo revelado abertamente aos pesquisadores isentos de preconceitos.

A utilização da apometria pode ser considerada como parte da evolução no tratamento espiritual, embora muitos espíritas e espiritualistas ainda não a aceitem ou a utilizem, talvez por falta de uma divulgação adequada e uma maior interação com o assunto.

A apometria é uma técnica que consiste no desdobramento espiritual (emancipação da alma, viagem astral ou projeção da consciência) por intermédio do comando da mente. "Representa o clássico desdobramento entre os componentes materiais somáticos do homem e sua constituição espiritual", de acordo com a definição do livro Apometria- Novos Horizontes da Medicina Espiritual, escrito pelo médico Vitor Ronaldo Costa e publicado pela Casa Editora O Clarim, em 1997.

Ação e Reação

Pequeno Resumo 1º cap.

ANDRÉ LUIZ - 1957 -


1. Justiça Divina - Emmanuel nos diz que este livro des­vela uma nesga das regiões inferiores a que se projeta a consciência culpada, além do corpo físico, mostrando a importância da existência carnal, como verdadeiro favor da Divina Misericórdia, a fim de que nos adapte­mos ao mecanismo da Justiça Indefectível. Asseverando que o in­ferno exterior nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxa­mento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações depri­mentes, Emmanuel observa que, segundo o eminente criminalista Von Liszt, o Es­tado, em sua expressão de organismo superior, não prescinde da pena, a fim de sustentar a ordem jurídica. "A necessidade da con­servação do próprio Estado justifica a pena", assevera Von Liszt. André Luiz faz-nos sentir, contudo, que o Espiritismo revela uma concepção de justiça ainda mais ampla. A criatura não se encontra su­bordinada simplesmente ao critério dos penalogistas do mundo: quanto mais esclare­cida, tanto mais responsável e entregue aos arestos da própria cons­ciência, na Ter­ra ou fora dela, toda vez que se envolve nos espi­nheiros da culpa. André mostra, assim, que os princípios codificados por Allan Kardec abrem uma nova era para o Espírito humano, compe­lindo-o à auscultação de si mesmo, no reajuste dos caminhos traçados por Jesus ao verdadeiro progresso da alma, e explica que o Espiri­tismo, por isso mesmo, é o disciplinador de nossa liberdade, não ape­nas para que tenhamos na Ter­ra uma vida social dignificante, mas tam­bém para que mantenhamos, no campo do espírito, uma vida individual harmoniosa, devidamente ajus­tada aos impositivos da Vida Universal Perfeita. Em síntese, ele de­monstra-nos que as nossas possibilidades de hoje nos vinculam às som­bras de ontem, exigindo-nos trabalho infa­tigável no bem, para a cons­trução do Amanhã, sobre as bases redentoras do Cristo. ("Ante o Cente­nário", pp. 9 a 11)

50 Anos Depois

Capítulo I

De Emmanuel, 1940, 23ª Edição de 1995 - FEB

1. A narração do livro começa 50 anos depois em que Pompéia foi destruída e Publio Lentulus fez a sua passagem. (p. 7)
2. Publio reencarna como o escravo Nestório, já que seu “orgulhoso coração havia espezinhado os escravos”. Pompílio Crassus de “HÁ DOIS MIL ANOS” ressurge como HELVÍDIO LUCIUS. A figura central deste livro é CÉLIA “um anjo pairando acima de todos as contigencias da Terra”. (p. 9)
3. Emmanuel alerta: “Lê esta história e medita. Os exemplos de uma alma santificada no sofrimento e na humildade ensinar-te-ão a amar o trabalho e as penas de cada dia”. (p. 10)
4. No ano 131, uma liteira conduzida por escravos atléticos, cortava a Praça de ESMIRNA, conduzindo o nobre tribuno CAIO FABRICIUS. (p. 11)
5. Ao lado da liteira caminhava um homem de cerca de 45 anos, com perfil israelita, um orgulho silencioso, mas a atitude humilde denunciava ser um escravo. (p. 11-12)
6. A liteira parou em frente a um soberbo edifício, donde saiu um patrício de seus 40 anos - HELVÍDIO LUCIUS - que saudou o visitante eufórico. (p. 12)
7. Helvídio externou sua alegria sobre a visita e perguntou a CAIO sobre a revolução da Judéia, sobre a qual este fora vistoriar os estragos. CAIO resumiu os resultados ressaltando que morreram mais de 180.000 judeus, e imperava a fome e a peste oriunda dos cadáveres insepultos. (p. 13-14)
8. Helvídio fala a Caio, que além disto, estranhas crenças contrárias às tradições romanas estão invadindo os lares, inclusive o dele. Tratava-se do Cristianismo, que é objeto de simpatia de sua filha mais nova - Célia. Por causa disto, Helvídio tencionava deixar Célia em companhia do avô dela - CNEIO LUCIUS, pai de Helvídio. (p. 15)
9. Comentaram então que Claudia Sabina, esposa do Prefeito Urbico, que no passado foi plebéia, e apesar de bonita era espezinhada pela sociedade. (p. 17)
10.Passando para o átrio Caio apresentou o escravo Nestório, que havia comprado numa feira de Terebinto, para presentear o amigo Helvídio. (p. 19)
11.Respondendo a Helvídio, Nestório resumiu sua vida e como se tornou escravo. Judeu, nascido na Grécia, após perder a esposa foi escravizado pelos romanos juntamente com o filho. Seu amo CALIUS FLAVIUS, tratava-o como amigo, e Nestório o acompanhou até a morte. (p. 21)
12.Helvídio se surpreendeu: “é a primeira vez que ouvia um escravo falar bem do senhor”. Caio disse que o mais assombroso era que Nestório conhecia a História Romana tão tem quanto eles. (p. 21)
13.Convidado pelos dois patrícios, o escravo dissertou sobre Roma, desde o nascimento da cidade, até àqueles dias. (p. 22)
14.Impressionado Helvídio convidou o escravo para ser orientador das 2 filhas sobre os costumes romanos. (p. 23)
15.Entraram no recinto Alba Lucínia (esposa de Helvídio) e suas 2 filhas Helvídia e Célia, Helvídio lhes mostrou o escravo, explicando que o tinha ganho. (p. 24)
16.Alba Lucínia, conversou com o marido e em vista de sua aprovação anunciou que iria libertar o escravo. (p. 26)
17.Declarando-o livre “Nestório ajoelhou-se ante os seus benfeitores e osculou humildemente os pés de Alba Lucínia”. (p. 26)