quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"A Alma dos Animais"

Os animais têm alma?
O que acontece com os animais no mundo espiritual?
Os animais reencarnam?

Muitos duvidam da existência da alma nos animais, achando que apenas o homem a possui. Outros, entretanto, afirmam que eles não só têm alma, como esta é igual à do homem. Entendendo-se como alma a parte imaterial do ser, o espírito, os animais a possuem sim e esse princípio independente da matéria sobrevive ao corpo físico.

Nesse propósito, temos em O Livro dos Espíritos a seguinte explicação: “É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e de Deus”. Na mesma obra, encontramos também um esclarecimento muito importante para o assunto em pauta: “Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si mesma? Conserva a sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece latente”.

No livro Os Animais têm Alma?, Ernesto Bozzano, conhecido filósofo e metapsiquista italiano, apresenta 130 casos de materializações de animais, visão e identificação de espíritos de animais mortos, alucinações telepáticas percebidas ao mesmo tempo pelo animal e pelo homem, bem como várias aparições de animais sob forma simbólico-premonitória. Cada caso é devidamente documentado e os comentários, apresentados com suas respectivas conclusões, são de difícil contestação.

A psique animal

A respeito de sua obra, Bozzano afirma: “Ela consiste em um primeiro ensaio para demonstrar, por um método científico, a sobrevivência da psique animal. É preciso voltarmos ao nosso assunto e concluirmos salientando que a existência de faculdades supranormais na subconsciência animal, existência suficientemente comprovada pelos casos que expusemos, constitui uma boa prova em favor da psique animal. Para o homem, deve-se inferir que as faculdades em questão representam, em sua subconsciência, os sentidos espirituais pré-formados esperando se exercerem em um meio espiritual (como as faculdades dos sentidos estavam pré-formadas no embrião esperando se exercerem no meio terrestre). Se assim é, como as mesmas faculdades se encontram na subconsciência animal, deve-se inferir daí, logicamente, que os animais possuem, por sua vez, um espírito que sobrevive à morte do corpo”.

Em Nosso Lar, de André Luiz, encontramos um trecho que dá conta da existência de animais no plano astral: “Seis grandes carros formato diligência, precedidos de matilhas de cães alegres e barulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe, me pareceram iguais aos muares terrestres. Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de aves, de corpo volumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros, produzindo ruídos singulares”.

O que estariam fazendo esses animais que acompanhavam a caravana dos samaritanos, constituída por espíritos abnegados que iam até o umbral buscar enfermos para serem tratados nas “câmaras de retificação”? Colaborando. Os cães facilitavam a penetração nas regiões obscuras e afastavam seres monstruosos, os muares puxavam cargas e forneciam calor onde necessário e as aves devoravam as formas mentais odientas e perversas.

O pai da médium Yvonne A. Pereira, por meio de mensagem psicografada por ela, enviou um importante contributo para o nosso assunto. Ao desencarnar, ele foi levado para uma cidade pequena, sossegada, apropriada para convalescentes. Ao despertar, após três dias de seu decesso, encontrava-se só em uma varanda orlada de trepadeiras floridas. “O único rumor partia do orquestrar longínquo de uns pássaros, verdadeira melodia que ressoava aos meus ouvidos com delicadeza e ternura”, disse.

Cuidar dos animais

No livro O Consolador, Emmanuel esclarece quanto à missão que os humanos têm com relação aos nossos irmãos menores, que são os animais: “Sem dúvida, também a zoologia merece o zelo da esfera invisível, mas é indispensável considerarmos a utilidade de uma advertência aos homens, convidando-os a examinar detidamente seus laços de parentesco com os animais dentro das linhas evolutivas, sendo justo que procurem colocar os seres inferiores da vida planetária sob seu cuidado amigo. Os reinos da natureza, aliás, são o campo de operação e trabalho dos homens, sendo razoável considerá-los mais sob a sua responsabilidade direta que propriamente dos espíritos, razão porque responderão perante as leis divinas pelo que fizerem em consciência com os patrimônios da natureza terrestre”.

Sábia advertência, felizes os que a escutarem. Nosso carinho e solidariedade devem se estender aos seres que, mesmo estando abaixo de nós na escala evolutiva, são capazes de nos servir e amar. Necessitamos deles como eles necessitam de nós. E nessa troca de trabalhos e afetividade, todos ganham.

Artigo publicado na edição 15 da Revista Cristã de Espiritismo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como Evoluir e Melhorar Sua vida


O melhor investimento é o que podemos fazer em nossa mente. O enriquecimento mental é o patrimônio supremo e definitivo. Tudo que se acumula de material pode ser roubado, mas o investimento que fazemos em nossa própria mente ninguém pode roubar. Se todo o nosso patrimônio consistir de bens materiais e o perdermos, ficaremos de fato sem nada. Porém, se conquistamos a sabedoria, esta será sempre nosso patrimônio principal, pois dela as circunstâncias não poderão privar-nos e, por meio dela, conquistaremos tudo o mais de volta.
É a alavanca que nos permite reconquistar tudo de novo.
A maioria de nós, pessoas adultas, certamente tem se empenhado em ser melhor como pessoa e em ter uma vida familiar saudável. Temos levado o nosso trabalho a sério, temos pesquisado sobre a nossa especialidade, desenvolvido melhorias e conseguido um grau razoável de êxito. Poderíamos, contudo, ter sido muito mais bem sucedidos, se tivéssemos tido clareza, desde quando éramos bem jovens, sobre uma série de fatores que constituem, por assim dizer, uma “lógica da vida”. Se tal tivesse acontecido, teríamos estabelecido objetivos e planejado o que fazer para atingir nossos objetivos; teríamos lido mais, pesquisado mais, nos associado mais com outras pessoas, procurado mais informações com os experts, investido mais no nosso desenvolvimento e na nossa aparência, administrado melhor o nosso dinheiro e o nosso tempo.
Então, por que não o fizemos ? Porque a nossa educação formal não tem dado a devida importância a estes ensinamentos. É tempo, portanto, de despertarmos para os fatores do êxito na vida e passarmos a cultivá-los todos os dias. O êxito depende de crescimento e mudanças diárias. De cada 100 pessoas no mundo que chegam ao êxito, só uma o mantém por toda a vida. A razão disso é que só a pessoa que se dispõe a aprender e a crescer por toda a vida mantém o êxito.
As pessoas, de uma forma geral, se distribuem mais ou menos assim:
05% fazem as coisas acontecerem
15% vêem as coisas acontecerem
80% nem mesmo sabem o que está acontecendo

De qual parcela você quer fazer parte ?

Desconheço a autoria.

Procurando se Melhorar a Cada Dia

A cada minuto de nossa vida, antes de iniciar qualquer ação, façamos este exercício de nos perguntarmos sempre:
Isto que estou fazendo agora seria bem aceito por Deus ou pela minha consciência? Se for, o procedimento é correto; se não for devemos descontinuar imediatamente o que iríamos fazer e não pensar mais nisso. “Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós, mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado? Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado.” - (SANTO AGOSTINHO in O Livro dos Espíritos , q 919a)
A auto-análise permite que alinhemos as nossas ações e pensamentos na direção das correções que necessitamos realizar, para que ajustemos os nossos atos de acordo com os ensinamentos do Mestre, tanto com relação a Deus como em relação ao nosso próximo. Através do esforço próprio e de exercícios repetidos em direção às boas causas, sedimentaremos em nós o próprio Bem. Este processo é árduo, assim necessitaremos de muita coragem, perseverança e determinação para o realizarmos. Deus assiste e auxilia sempre, mas precisamos fazer a nossa parte se desejamos verdadeiramente melhorar.
Invistamos em nosso interior e procuremos melhorar nosso espírito eterno, transformando o que esta sociedade transitória estabeleceu como "normal" para nós. Lutemos o bom combate e não a luta mesquinha dos materialistas. A humanidade continuará ainda por muito séculos como é agora, mas nós, que já estamos disposto às mudanças de atitude, que já sentimos o amor ensinado pela Doutrina Espírita, que já estamos conscientes da realização de nossa evolução espiritual, que já começamos a compreender as palavras de nosso grande Mestre (Jesus), podemos fazer a nossa pequena parte vivendo a solidariedade no mais alto grau que é a caridade e realizar a transformação no íntimo de cada um, fazendo a Alquimia moderna de transformar chumbo em ouro.

paz e amor a todos

Fórum Espírita.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O futuro pertence ao Espírito - (Emmanuel)

Em seu prefácio, alude ao vertiginoso avanço que a Ciência alcançou a partir do século XIX, aba¬lando velhas afirmações científicas e convertendo a Terra, desde o úl¬timo quartel do referido século, "num reino de ondas e raios, corren¬tes e vibrações". A eletricidade e o magnetismo, o movimento e a atra¬ção palpitam em tudo. O veículo carnal agora não é mais que um turbi¬lhão eletrônico, regido pela consciência. Cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria transforma-se em energia, e esta desa¬parece para dar lugar à matéria. Químicos e físicos, geôme¬tras e mate¬máticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, "sacerdotes do Espírito", porque, como con¬seqüência de seus estudos, o materialismo e o ateísmo são compelidos a desapa¬recer, por falta de matéria. "O futuro pertence ao Espírito!", asse¬vera Emmanuel, enfático, lembrando que quanto mais avança na as¬censão evolutiva "mais seguramente percebe o homem a inexistência da morte como cessação da vida" e compreende "que o túmulo é porta à re¬novação, como o berço é acesso à experiência" e "o seu estágio no Planeta é uma viagem com destino às estações do Progresso Maior". Nessa grande romagem, lembra o mentor de Chico Xavier, "somos instru¬mentos das for¬ças com as quais estamos em sintonia". "Todos somos mé¬diuns dentro do campo mental que nos é próprio, associando-nos às energias edifican¬tes, se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes, se ainda nos es¬cravizamos às som¬bras da vida primitivista ou torturada." Com os sen¬timentos que nos caracterizam a vida íntima, emitimos raios específi¬cos e vivemos na onda espiritual com que nos identificamos. Neste livro, cujo estudo ora se inicia, Emmanuel destaca "a necessidade do Cristo no coração e na consciência, para que não estejamos desorienta¬dos ao toque dos fenôme¬nos". E adverte: "Sem noção de responsabili¬dade, sem devoção à prática do bem, sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento moral, é impraticável a pe¬regrinação libertadora para os Cimos da Vida". (Prefácio, págs. 9 a 12)
Do Livro "Nos Domínios da Mediunidade" - André Luiz.

A grande maioria das pessoas crescem e vivem como que sonolentas 114 L/E

Aqui André Luiz nos conscientiza porque todos nós, humanos, somos médiuns; alguns (os que foram despertados) para o bem; e muitos outros, os que estão ao nível dos instintos, e na busca enlouquecida dos prazeres – para o mal e a sombra. O autor espiritual nos conscientiza também que, tanto na infância quanto na juventude – e por conseqüência na idade madura e na velhice – quando não nos despertam nos primeiros sete anos da vida sobre Deus e as Leis do Criador – vivemos como que sonolentos ou hipnotizados, atentando somente para as necessidades elementares da vida, tais como alimentação, prazeres, comprar e pagar a prestação. Assim, a maioria passa pela vida sem se dar conta que ela não pode ser só instintos, que em cada existência temos uma missão ou tarefa a cumprir e foi por isso que Cristo nos recomendou “orar e vigiar”. Tanto nas horas de vigília como durante as horas de sono, somos ou devemos ser médiuns de Deus. E não há outra opção a não ser que nos tornemos médiuns do mal devido à inconsciência: Leiamos, pois o trecho a seguir do capítulo 16:
Todos somos Médiuns – Nos centros de atividades referidos em nosso estudo, encontramos o reflexo condicionado e a sugestão como ingredientes indispensáveis na obra de educação e aprimoramento. Urge reconhecer que a liberdade é tanto maior para a alma quanto maior a parcela de conhecimento que se lhe debite no livro da existência. Por isso mesmo, quanto mais crença em possibilidades, nesse ou naquele sentido, mais se lhe desdobram caminhos à visão, constrangendo-a a vigiar sobre a própria escolha. Mais extensa mordomia, responsabilidade mais extensa. Isso acontece porque, com a intensificação de nossa influência, nesse ou naquele campo de interesses, mais persistentes se fazem os apelos em torno, para que não nos esqueçamos do dever primordial a cumprir. Quem avança está invariavelmente entre a vanguarda e a retaguarda. E a romagem para Deus é uma viagem de ascensão. Toda subida, quanto qualquer burilamento, pede suor e disciplina. Todo estacionamento é repouso enquistante. Somos todos, assim, médiuns, a cada passo refletores das forças que assimilamos, por força de nossa vontade, na focalização da energia mental.
Perseverança no Bem – É imprescindível recordar o impositivo da perseverança no bem. O comprazimento nessa ou naquela espécie de atitude ou companhia, leitura ou conversação menos edificantes, estabelece em nós o reflexo condicionado pelo qual inconscientemente nos voltamos para as correntes invisíveis que representam. É desse modo que formamos hábitos indesejáveis pelos quais nos fazemos pasto de entidades vampirizantes, acabando na feição de arcabouços vivos para moléstias fantasmas. Pensando ou conversando constantemente sobre agentes enfermiços, quais sejam a acusação indébita e a crítica destrutiva, o deboche e a credulidade, incorporamos, de imediato, a influência das criaturas encarnadas e desencarnadas que os alimentam, porque o ato de voltar a semelhantes temas, contrários aos princípios que ajudam a vida e a regeneram, se transforma em reflexo condicionado de caráter doentio, automatizando-nos a capacidade de transmitir tais mórbidos, responsáveis por largo acervo de enfermidades e desequilíbrios.
Graduação das Obsessões – Muitas vezes, em nossos estados de tensão deliberada, inclinamo-nos para forças violentas que se nos insinuam no halo psíquico, aí criando fermentações infelizes que resultam em atitudes de cólera arrasadora, pelas quais, desprevenidamente, nos transformamos, na vida, médiuns de ações delituosas, arrastados nos fenômenos de associação dos agentes mentoeletromagnéticos da mesma natureza, semelhantes aos que caracterizam as explosões de recursos químicos, nas conhecidas reações em cadeia. É assim que somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo, ou, ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimáveis da desarmonia, pela nossa permanência longa em reflexos condicionados viciosos, adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes que praticamos, semi-inconsciente, sugestionados uns pelos outros, porquanto, perante a Lei, a nossa vontade é responsável em todos os nossos problemas de sintonia.

As Ondas que nos Cercam (Mediunidade

Para que o médium entenda como funciona e quais as inúmeras energias com que conta à mediunidade, é importante que o medianeiro saiba manejar adequadamente essa ferramenta de trabalho e comunicação entre Dois Mundos. No dizer de André Luiz a Terra é um magneto de gigantescas proporções; Emmanuel nos fala de “aparelhos com recursos preciosos ao conhecimento de nós próprios”. O livro ora em estudo veio a público em 6-8-1958 e depois disso o progresso obtido na área das comunicações foi extraordinário. A internet, a telefônica celular e as redes mundiais de televisão são apenas três exemplos muito significativos desse avanço tecnológico. O mundo ficou reduzido a uma aldeia global. E quando o astronauta Armstrong esteve na lua ele falou com o presidente Nixon por telefone com som e imagem, inaugurou assim a comunicação entre corpos celestes. Com um celular que cabe na palma da mão as pessoas podem se comunicar, agora também com imagem, de uma lado a outro do nosso mundo em tempo real. Quanto à mediunidade, o médium Chico Xavier é o maior exemplo até hoje de como os mundos físicos e extrafísico podem se comunicar muito bem através da elevação dos espíritos. Vamos então transcrever, para nosso estudo, o trecho inicial do capítulo 1º desse livro. Leiamos.
Ondas e percepções
Agitação e Ondas: Em seguida a esforços persistentes de muitos espíritos sábios, encarnados no mundo e patrocinando a evolução, a inteligência do século XX compreende que a Terra é um magneto de gigantescas proporções, constituído de forças atômicas condicionadas e cercado por essas mesmas forças em combinações multiformes, compondo o chamado campo eletromagnético em que o Planeta, no ritmo de seus próprios movimentos, se tipifica na Imensidade Cósmica. Nesse reino de energias, em que a matéria concentrada estrutura o Globo de nossa moradia e em peculiar, a vida desenvolve agitação. E toda agitação produz ondas. Uma frase que emitimos ou um instrumento que vibra criam ondas sonoras. Liguemos o aquecedor e espalharemos ondas caloríficas. Acendamos a lâmpada e exteriorizaremos ondas luminosas. Façamos funcionar o receptor radiofônico e encontraremos ondas elétricas. Em suma, toda inquietação se propaga em forma de ondas, através dos diferentes corpos da Natureza.
Tipos e definições: As ondas são avaliadas segundo o comprimento em que se expressam, dependendo esse comprimento do emissor em que se verifica a agitação. Fina vara tangendo a águas de uma lago provocará ondas pequenas, ao passo que a tora de madeira, arrojada ao lençol líquido, traçará ondas maiores. Um contrabaixo lançá-las-á muito longas. Um flautim desferi-las-á muito curtas. As ondas ou oscilações eletromagnéticas são sempre da mesma substancia, diferenciando-se, porém, na pauta do seu comprimento ou distância que se segue do penacho ou crista de uma onda à crista da onda seguinte, em vibrações mais, ou menos rápidas, conforme as leis de ritmo em que se lhes identifica a freqüência diversa. Que é, no entanto, uma onda? À falta de terminologia mais clara, diremos que a onda é determinada forma de ressurreição da energia, por intermédio do elemento particular que a vincula ou estabelece. Partindo de semelhante princípio, entenderemos que a fonte primordial de qualquer irradiação é o átomo ou partes dele em agitação, despedindo raios ou ondas que se articulam, de acordo com as oscilações que emite.
Homem e ondas: Simplificando conceitos em torno da escala das ondas, recordemos que, oscilando de maneira integral, sacudidos simplesmente nos elétrons de suas órbitas ou excitados apenas em seus núcleos, os átomos lançam de si ondas que produzem calor e som, luz e raios gama através de inumeráveis combinações. Assim é que entre as ondas da corrente alternada para objetivos industriais, as ondas do rádio, as da luz e dos raios X, tanto quanto as que definem os raios cósmicos e as que se superpõem além deles, não existe qualquer diferença de natureza, mas sim de freqüência, considerado o modo em que se exprimem.

Cinquenta Perguntas sobre o Livro Nosso Lar

01 – Que tipo de sensação descreveu o Espírito André Luís, logo após o seu desencarne?
R. – Uma sensação de perda da noção de tempo e espaço. Sentia-se amargurado, coração aos saltos e um medo terrível do desconhecido.
02 – Por que pecha de suicida?
R. – André Luiz não conseguia compreender porque o chamavam de suicida. Em sua concepção,tinha cumprido condignamente os deveres de médico, marido e pai. Contudo, ficou sabendo depois, que perdera muita vitalidade com bebidas e alimentação inadequada.
03 – Qual a finalidade da oração coletiva?
R. – Manter o equilíbrio espiritual da colônia. "Para tanto, todas as residências e instituições do "Nosso Lar" estão orando com o Governador, através da audição e visão à distância".
04 – Quais as causas do suicídio, segundo Henrique Luna, do Serviço de Assistência Médica da colônia espiritual?
R. – Modo exasperado e sombrio, cólera, ausência de autodomínio, inadvertência no trato com os semelhantes...
05 – Como se processa a assistência aos desencarnados?
R. – Há um visitador de serviços que anota e assinala as necessidades de socorro, ou providências que se refiram a enfermos recém-chegados.
06 – Que tipo de aviso o instrutor Clarêncio dá para a lamentação?
R. – "Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lábios".
07 – Qual a explicação de Lísias a respeito de entrar em contato com entes queridos?
R. – "Convém não esquecer, contudo, que a realização nobre exige três requisitos fundamentais, a saber: primeiro, desejar; segundo, saber desejar; e, terceiro, merecer, ou, por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo".
08 – De que maneira são organizados os serviços na Colônia "Nosso Lar"?
R. – A colônia, que é essencialmente de trabalho e realização, divide-se em seis Ministérios, orientados, cada qual, por doze Ministros. Os quatro primeiros, ou seja, os Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação e do Esclarecimento, aproximam-se das esferas terrestres; os dois últimos, isto é, o da Elevação e o da União Divina, ligam-se ao plano superior, visto que a cidade espiritual é zona de transição.
09 – Após a indignação do instrutor espiritual, como ficaram os serviços de alimentação em "Nosso Lar"?
R. – "Por mais de seis meses, os serviços de alimentação, em "Nosso Lar", foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração, e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos".
10 – Qual o peso da água na alimentação dos Espíritos?
R. – De acordo com a descrição de Lísias, a água do Rio Azul tem uma densidade muito mais tênue, pura, quase fluídica. Ela, por seu poder magnético, é usada como alimento e remédio. Afirma, ainda, que na Terra quase ninguém cogita seriamente de conhecer a sua importância. A água, em cada lar, receberá as expressões das vibrações mentais dos seus moradores.
11 – Todas as colônias de socorro espiritual funcionam da mesma maneira? O que distingue o "Nosso Lar" das demais?
R. – Não. Cada uma atende a necessidades específicas. A Colônia "Nosso Lar", situa-se numa zona intermediária de evolução, pois todos os que ali estão, decorrido longo estágio de serviço e aprendizagem, voltam a reencarnar para atividades de aperfeiçoamento. Para tal finalidade, passam de Ministério em Ministério.
12 – O que é o Umbral? Todos os desencarnados passam por ele?
R. – "O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena". Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior.
Assim sendo, os que já se purificaram não têm necessidade de purgar nessa região.
13 – Qual o melhor método para obter bons ofícios a favor dos nossos parentes?
R. – Trabalho, humildade e obediência ao nosso superior. "Fira-se o coração, experimente-se a dificuldade, mas, que saiba cada qual que serviço útil pertence, acima de tudo, ao Doador Universal".
14 – O que o mundo espiritual leva em conta na solicitação de trabalho?
R. – Eles relacionam o que se fez de bem e de mal. No caso de André Luiz, os aspectos positivos referem-se ao receituário gratuito, que nos seus 15 anos de clínica, forneceu para mais de 6.000 necessitados. Desses beneficiados, quinze não o esqueceram e têm enviado, até aqui, veementes apelos a seu favor. No âmbito dos aspectos negativos, enumeramos: cuidou do corpo físico, sem se preocupar com a alma, muita imprevidência, numerosos abusos e muita irreflexão.
15 – Que orientações a mãe de André Luiz lhe passou?
R. – "A alegria, quando excessiva, costuma castigar o coração; às vezes, a Providência separa os corações, temporariamente, para que aprendamos o amor divino; se é possível aproveitar estes minutos rápidos, em expansões de amor, por que desviá-los para a sombra das lamentações?"
16 – O que sua mãe lhe confidencia acerca de seu pai, também desencarnado?
R. – Há doze anos que está numa zona de trevas compactas do umbral. Quando encarnado, fingia retidão, mas tinha seus casos extraconjugais. Conseqüência: tendo gasto muitos anos a fingir, viciara a visão espiritual, restringira o padrão vibratório, e o resultado foi achar-se tão-só nas relações que cultivara irrefletidamente, pela mente e pelo coração.
17 – Como você descreve a casa de Lísias?
R. – Ambiente simples e acolhedor. Móveis quase idênticos aos terrestres; objetos em geral, demonstrando pequeninas variantes. Quadros de sublime significação espiritual, um piano de notáveis proporções. Biblioteca só de escritores de boa-fé.
18 – Como explicar que, no mundo espiritual, o amor é o alimento das almas?
R. – "O homem encarnado saberá, mais tarde, que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da compreensão, o interesse fraternal – patrimônios que derivam naturalmente do amor profundo – constituem sólidos alimentos para a vida em si".
19 – Como mudar a impressão (sem ferir) da jovem desencarnada com relação ao seu noivo, ainda encarnado?
R. – O problema da neta: oito meses de luta contra a tuberculose, mágoa de haver transmitido a doença à sua mãe e o pesar do noivo. A colocação de Laura: "Observei o teu ex-noivo, diversas vezes, no curso da tua enfermidade... Não te recordas da Maria da Luz, a colega que te levava flores todos os domingos? Pois nota: quando o médico anunciou, em caráter confidencial, a impossibilidade de restabelecer-te o corpo físico, Arnaldo, embora muito magoado começou a envolvê-la em vibrações mentais diferentes".
20 – Qual a noção de lar? Como se apresentam os casamentos na atualidade?
R. – Laura, tomando as palavras de seu orientador, diz que "o lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano de evolução divina. A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas aspirações criadoras da vida. A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de realizações no campo do progresso comum. O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável".
"Na fase atual de evolução do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate".
21 – Temos uma lembrança rápida do passado ou devemos esperar algum tempo?
R. – Tudo vai depender do equilíbrio do Espírito. A lembrança de fatos sombrios nem sempre são úteis ao nosso aprimoramento espiritual. De qualquer forma, podemos ter acesso à Seção do Arquivo, no Ministério do Esclarecimento, onde podemos ler as nossas anotações particulares.
22 – O que é o bônus-hora? Para que serve?
R. – "Bônus-hora é uma ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo". Quer os espíritos trabalhem ou não, todos têm direito a moradia e alimentação no mundo espiritual. Contudo, os que trabalham e ganham bônus-hora podem adquirir casa própria e melhores alimentos.
23 – Qual a explicação de Lísias para a restrição à comunicação com os parentes terrenos?
R. – As queixas dos que ficaram estavam atrapalhando o desenvolvimento espiritual dos que lá estavam. Eles, no plano espiritual, não sabiam ouvir; ficavam envolvidos com os parentes em estado de sofrimento. Devemos ouvir, ajudar e passar, o que é difícil.
24 – Até que ponto o apelo da colônia à paz terrena (Guerra de 1939) pode auxiliar o cessar fogo?
R. – "O Ministério da União Divina esclareceu que a humanidade carnal, como personalidade coletiva, está nas condições do homem insaciável que devorou excesso de substância no banquete comum. A crise orgânica é inevitável. Nutriram-se várias nações de orgulho criminoso, vaidade e egoísmo feroz. — Experimentam, agora, a necessidade de expelir os venenos letais".
25 – Por que a curiosidade, mesmo sadia, pode ser perigosa?
R. – Podemos caminhar para vários assuntos sem nos prendermos a nenhum deles. Laura orienta-nos que o espírito de serviço deve sobrepujar o espírito de investigação. Diz: "Todos querem observar, raros se dispõem a realizar".
26 – O reconhecimento da ocupação como encarnado é igual à do desencarnado?
R. – "Nos círculos carnais, costumamos felicitar um homem quando ele atinge prosperidade financeira ou excelente figuração externa; entretanto, aqui a situação é diferente. Estima-se a compreensão, o esforço próprio, a humildade sincera".
27 – Como é o trabalho nas câmaras de retificações?
R. – "As câmaras de retificações estão localizadas nas vizinhanças do Umbral. Os necessitados que aí se reúnem não toleram as luzes, nem a atmosfera de cima, nos primeiros tempos de moradia em "Nosso Lar"". No caso de um espírito em crise, o assistente Gonçalves esclareceu que "a carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados, era a causa fundamental desse agravo de perturbação".
28 – Como é feito o serviço nas Câmaras de Retificação?
R. – É como se estivesse na Terra. Sendo Espíritos recém-chegados precisam de toda a estrutura em que viviam no Planeta Terra. Foi o que explicou a instrutora Narcisa, fazendo alusão à andorinha e ao avestruz. Diz: "São aves e têm asas, tanto o avestruz como a andorinha; entretanto, o primeiro apenas subirá às alturas se transportado, enquanto a segunda corta, célere, as vastas regiões do céu".
29 – Que conseqüências acarretam, no mundo espiritual, o excessivo apego ao corpo físico?
R. – O apego excessivo ao corpo físico faz-nos conviver com ele, mesmo depois de enterrado. Enquanto está inteiro, há uma certa aquiescência. Mas, quando os vermes começam a comê-lo e nota-se o seu definhamento, vem a angústia e o desespero.
30 – Por que são complicados os casos de herança?
R. – A ambição pelo dinheiro cria desavenças familiares. No caso aqui relatado, o filho mata o pai, através da eutanásia. Ele, no mundo espiritual, não consegue perdoar e atrapalha toda a família, apesar do auxílio dos mentores espirituais.
31 – Devemos atender a todos os que nos procuram?
R. – Neste capítulo, fala-se de uma ginecologista que assassinara 58 crianças (abortos). Ela achava que era justa, boa e queria ganhar os céus. Estava sendo vampirizada, mas não percebia. Por isso, o instrutor não a recebeu nas Câmaras de Retificações, e disse: "É imprescindível tomar cuidado com as boas ou más aparências".
32 – Quem é Veneranda? O que faz?
R. – Idealizadora dos salões naturais para as escolas e conferências do Governador. É criatura das mais respeitáveis daquela colônia espiritual. Os onze Ministros, que com ela atuam na Regeneração, ouvem-na antes de tomar qualquer providência de vulto. Tem um milhão de horas de trabalho útil, sem interromper, sem reclamar e esmorecer.
33 – Por que, em muitos casos, não se pode prescindir da colaboração dos animais?
R. – Dependendo do lugar em que se dirigem não podem ir de aeróbus. Narcisa explica que "os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário".
34 – Os recém-chegados ao Umbral suportam argumentos envoltos num raciocínio mais acurado?
R. – De acordo com a instrutora, "os dementes falam de maneira incessante, e quem os ouve, gastando interesse espiritual, pode não estar menos louco".
35 – Como interpretar o "há males que vem para o bem"?
R. – Às vezes somos enxotados de um lugar, recusados em outro e desprezados aqui e ali. Mas, para quem souber aproveitar, será de grande utilidade espiritual. É o que diz Silveira: "Sem aquela atitude enérgica que nos subtraiu as possibilidades materiais, que seria de nós no tocante ao progresso espiritual?"
36 – Como se explicam o sono e sonho no mundo espiritual?
R. – De acordo com André Luiz, "o sonho não era propriamente qual se verifica na Terra. Eu sabia, perfeitamente, que deixara o veículo inferior no apartamento das Câmaras de Retificação, em "Nosso Lar", e tinha absoluta consciência daquela movimentação em plano diverso". O sono era proveniente do cansaço. Que tipo de cansaço?
37 – O pensamento é a linguagem universal dos Espíritos? Explique.
R. – Para as mentes evolvidas, basta o intercâmbio mental sem necessidade de formas. Sobre essa questão, a Ministra Veneranda diz: "Dentro desse princípio, o espírito que haja vivido exclusivamente em França poderá comunicar-se no Brasil, pensamento a pensamento, prescindindo de forma verbalista especial, que, nesse caso, será sempre a do receptor; mas isso também exige a afinidade pura".
38 – Como interpretar, à luz dos ensinamentos do mundo espiritual, o casamento em 2.ª núpcias?
R. – O nosso raciocínio deve partir do pressuposto que existe o casamento de amor, de fraternidade, de provação e de dever. "O matrimônio espiritual realiza-se, alma com alma, representando os demais simples conciliações indispensáveis à solução de necessidades ou processos retificadores, embora todos sejam sagrados".
39 – No que o perdão, com Jesus, difere do perdão verbal?
R. – "O problema do perdão, com Jesus, meu caro André, é problema sério. Não se resolve em conversas. Perdoar verbalmente é questão de palavras; mas aquele que perdoa realmente precisa mover e remover pesados fardos de outras eras, dentro de si mesmo".
40 – Sempre colheremos o que semearmos?
R. – De acordo com a instrutora Narcisa, "Todos nós, meu irmão, encontramos no caminho os frutos do bem ou do mal que semeamos. Esta afirmativa não é frase doutrinária, é realidade universal. Tenho colhido muito proveito de situações iguais a esta. Bem-aventurados os devedores em condições de pagar".
41 – Os Espíritos se preocupam com guerra? O que eles fazem?
R. – A preocupação é tanta que, para isso, mantém grupos socorristas. Acreditam eles que as pessoas que começam uma guerra, principalmente uma nação, pagará preço terrível.
42 – Por que o Governador fez um discurso sobre a coragem?
R. – É que a guerra, na Terra, gera medo e desordem. Para manter o equilíbrio de "Nosso Lar" precisou arregimentar forças dos seus habitantes no sentido de emitir vibrações positivas ante o nefasto acontecimento.
43 – O Espiritismo, que já fez 50 anos, não poderia auxiliar a humanidade na questão da guerra?
R. – O Espiritismo tem muita dificuldade, porque a esmagadora porcentagem dos aprendizes que se aproxima dele, tem em mira a fenomenologia mediúnica e os proveitos particulares. Enquanto nos preocuparmos com o fenômeno, fazendo os médiuns de cobaias, muito distantes estaremos do homem espiritualizado, próprio para o tipo de ajuda requerida.
44 – Há diferença entre umbral e trevas?
R. – Umbral é zona de purgação e sofrimento. Trevas seriam regiões mais inferiores que conhecemos.
45 – Como descrever o ambiente no campo da música?
R. – O ambiente é de conversação elevada, em que se tecem comentários sobre temas de filosofia e os ensinamentos evangélicos de Jesus, com o objetivo de atingir o auxílio mútuo.
46 – Quando, para ajudar, é necessário reencarnar?
R. – A mãe de André Luiz se propõe a reencarnar. Seu objetivo: tirar o marido da zona de sofrimento, e, receber, como filhas, as duas mulheres que o vampirizam.
47 – O medo de reencarnar é comum aos Espíritos?
R. – Sim. Até os mais elevados têm muito medo. É justamente o receio da provação e do olvido temporário do passado, o que ocasiona tal receio.
48 – Os Espíritos também praticam o culto evangélico no lar?
R. – Sim. Inclusive, na presente lição, serviu de ocasião para a visita de um parente ainda encarnado.
49 – André Luiz se deu bem ao ver a sua esposa, com outro marido?
R. – No início sofreu um baque danado. Contudo, pouco a pouco, foi reorganizando seu arquivo mental, passando, depois, a auxiliar a esposa e o novo marido.
50 – Como retratar a transformação do Espírito André Luiz?
R. – Nesse passeio que fizemos com ele, acabamos anotando diversas sugestões e orientações dos mentores espirituais, os quais André Luiz pôs em prática. A sua obediência estimula a nossa adesão aos ensinamentos superiores do Espírito.

Por Sérgio Biagi Gregório