segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O futuro pertence ao Espírito - (Emmanuel)

Em seu prefácio, alude ao vertiginoso avanço que a Ciência alcançou a partir do século XIX, aba¬lando velhas afirmações científicas e convertendo a Terra, desde o úl¬timo quartel do referido século, "num reino de ondas e raios, corren¬tes e vibrações". A eletricidade e o magnetismo, o movimento e a atra¬ção palpitam em tudo. O veículo carnal agora não é mais que um turbi¬lhão eletrônico, regido pela consciência. Cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria transforma-se em energia, e esta desa¬parece para dar lugar à matéria. Químicos e físicos, geôme¬tras e mate¬máticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, "sacerdotes do Espírito", porque, como con¬seqüência de seus estudos, o materialismo e o ateísmo são compelidos a desapa¬recer, por falta de matéria. "O futuro pertence ao Espírito!", asse¬vera Emmanuel, enfático, lembrando que quanto mais avança na as¬censão evolutiva "mais seguramente percebe o homem a inexistência da morte como cessação da vida" e compreende "que o túmulo é porta à re¬novação, como o berço é acesso à experiência" e "o seu estágio no Planeta é uma viagem com destino às estações do Progresso Maior". Nessa grande romagem, lembra o mentor de Chico Xavier, "somos instru¬mentos das for¬ças com as quais estamos em sintonia". "Todos somos mé¬diuns dentro do campo mental que nos é próprio, associando-nos às energias edifican¬tes, se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes, se ainda nos es¬cravizamos às som¬bras da vida primitivista ou torturada." Com os sen¬timentos que nos caracterizam a vida íntima, emitimos raios específi¬cos e vivemos na onda espiritual com que nos identificamos. Neste livro, cujo estudo ora se inicia, Emmanuel destaca "a necessidade do Cristo no coração e na consciência, para que não estejamos desorienta¬dos ao toque dos fenôme¬nos". E adverte: "Sem noção de responsabili¬dade, sem devoção à prática do bem, sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento moral, é impraticável a pe¬regrinação libertadora para os Cimos da Vida". (Prefácio, págs. 9 a 12)
Do Livro "Nos Domínios da Mediunidade" - André Luiz.

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