segunda-feira, 8 de novembro de 2010

As Ondas que nos Cercam (Mediunidade

Para que o médium entenda como funciona e quais as inúmeras energias com que conta à mediunidade, é importante que o medianeiro saiba manejar adequadamente essa ferramenta de trabalho e comunicação entre Dois Mundos. No dizer de André Luiz a Terra é um magneto de gigantescas proporções; Emmanuel nos fala de “aparelhos com recursos preciosos ao conhecimento de nós próprios”. O livro ora em estudo veio a público em 6-8-1958 e depois disso o progresso obtido na área das comunicações foi extraordinário. A internet, a telefônica celular e as redes mundiais de televisão são apenas três exemplos muito significativos desse avanço tecnológico. O mundo ficou reduzido a uma aldeia global. E quando o astronauta Armstrong esteve na lua ele falou com o presidente Nixon por telefone com som e imagem, inaugurou assim a comunicação entre corpos celestes. Com um celular que cabe na palma da mão as pessoas podem se comunicar, agora também com imagem, de uma lado a outro do nosso mundo em tempo real. Quanto à mediunidade, o médium Chico Xavier é o maior exemplo até hoje de como os mundos físicos e extrafísico podem se comunicar muito bem através da elevação dos espíritos. Vamos então transcrever, para nosso estudo, o trecho inicial do capítulo 1º desse livro. Leiamos.
Ondas e percepções
Agitação e Ondas: Em seguida a esforços persistentes de muitos espíritos sábios, encarnados no mundo e patrocinando a evolução, a inteligência do século XX compreende que a Terra é um magneto de gigantescas proporções, constituído de forças atômicas condicionadas e cercado por essas mesmas forças em combinações multiformes, compondo o chamado campo eletromagnético em que o Planeta, no ritmo de seus próprios movimentos, se tipifica na Imensidade Cósmica. Nesse reino de energias, em que a matéria concentrada estrutura o Globo de nossa moradia e em peculiar, a vida desenvolve agitação. E toda agitação produz ondas. Uma frase que emitimos ou um instrumento que vibra criam ondas sonoras. Liguemos o aquecedor e espalharemos ondas caloríficas. Acendamos a lâmpada e exteriorizaremos ondas luminosas. Façamos funcionar o receptor radiofônico e encontraremos ondas elétricas. Em suma, toda inquietação se propaga em forma de ondas, através dos diferentes corpos da Natureza.
Tipos e definições: As ondas são avaliadas segundo o comprimento em que se expressam, dependendo esse comprimento do emissor em que se verifica a agitação. Fina vara tangendo a águas de uma lago provocará ondas pequenas, ao passo que a tora de madeira, arrojada ao lençol líquido, traçará ondas maiores. Um contrabaixo lançá-las-á muito longas. Um flautim desferi-las-á muito curtas. As ondas ou oscilações eletromagnéticas são sempre da mesma substancia, diferenciando-se, porém, na pauta do seu comprimento ou distância que se segue do penacho ou crista de uma onda à crista da onda seguinte, em vibrações mais, ou menos rápidas, conforme as leis de ritmo em que se lhes identifica a freqüência diversa. Que é, no entanto, uma onda? À falta de terminologia mais clara, diremos que a onda é determinada forma de ressurreição da energia, por intermédio do elemento particular que a vincula ou estabelece. Partindo de semelhante princípio, entenderemos que a fonte primordial de qualquer irradiação é o átomo ou partes dele em agitação, despedindo raios ou ondas que se articulam, de acordo com as oscilações que emite.
Homem e ondas: Simplificando conceitos em torno da escala das ondas, recordemos que, oscilando de maneira integral, sacudidos simplesmente nos elétrons de suas órbitas ou excitados apenas em seus núcleos, os átomos lançam de si ondas que produzem calor e som, luz e raios gama através de inumeráveis combinações. Assim é que entre as ondas da corrente alternada para objetivos industriais, as ondas do rádio, as da luz e dos raios X, tanto quanto as que definem os raios cósmicos e as que se superpõem além deles, não existe qualquer diferença de natureza, mas sim de freqüência, considerado o modo em que se exprimem.

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