segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A grande maioria das pessoas crescem e vivem como que sonolentas 114 L/E

Aqui André Luiz nos conscientiza porque todos nós, humanos, somos médiuns; alguns (os que foram despertados) para o bem; e muitos outros, os que estão ao nível dos instintos, e na busca enlouquecida dos prazeres – para o mal e a sombra. O autor espiritual nos conscientiza também que, tanto na infância quanto na juventude – e por conseqüência na idade madura e na velhice – quando não nos despertam nos primeiros sete anos da vida sobre Deus e as Leis do Criador – vivemos como que sonolentos ou hipnotizados, atentando somente para as necessidades elementares da vida, tais como alimentação, prazeres, comprar e pagar a prestação. Assim, a maioria passa pela vida sem se dar conta que ela não pode ser só instintos, que em cada existência temos uma missão ou tarefa a cumprir e foi por isso que Cristo nos recomendou “orar e vigiar”. Tanto nas horas de vigília como durante as horas de sono, somos ou devemos ser médiuns de Deus. E não há outra opção a não ser que nos tornemos médiuns do mal devido à inconsciência: Leiamos, pois o trecho a seguir do capítulo 16:
Todos somos Médiuns – Nos centros de atividades referidos em nosso estudo, encontramos o reflexo condicionado e a sugestão como ingredientes indispensáveis na obra de educação e aprimoramento. Urge reconhecer que a liberdade é tanto maior para a alma quanto maior a parcela de conhecimento que se lhe debite no livro da existência. Por isso mesmo, quanto mais crença em possibilidades, nesse ou naquele sentido, mais se lhe desdobram caminhos à visão, constrangendo-a a vigiar sobre a própria escolha. Mais extensa mordomia, responsabilidade mais extensa. Isso acontece porque, com a intensificação de nossa influência, nesse ou naquele campo de interesses, mais persistentes se fazem os apelos em torno, para que não nos esqueçamos do dever primordial a cumprir. Quem avança está invariavelmente entre a vanguarda e a retaguarda. E a romagem para Deus é uma viagem de ascensão. Toda subida, quanto qualquer burilamento, pede suor e disciplina. Todo estacionamento é repouso enquistante. Somos todos, assim, médiuns, a cada passo refletores das forças que assimilamos, por força de nossa vontade, na focalização da energia mental.
Perseverança no Bem – É imprescindível recordar o impositivo da perseverança no bem. O comprazimento nessa ou naquela espécie de atitude ou companhia, leitura ou conversação menos edificantes, estabelece em nós o reflexo condicionado pelo qual inconscientemente nos voltamos para as correntes invisíveis que representam. É desse modo que formamos hábitos indesejáveis pelos quais nos fazemos pasto de entidades vampirizantes, acabando na feição de arcabouços vivos para moléstias fantasmas. Pensando ou conversando constantemente sobre agentes enfermiços, quais sejam a acusação indébita e a crítica destrutiva, o deboche e a credulidade, incorporamos, de imediato, a influência das criaturas encarnadas e desencarnadas que os alimentam, porque o ato de voltar a semelhantes temas, contrários aos princípios que ajudam a vida e a regeneram, se transforma em reflexo condicionado de caráter doentio, automatizando-nos a capacidade de transmitir tais mórbidos, responsáveis por largo acervo de enfermidades e desequilíbrios.
Graduação das Obsessões – Muitas vezes, em nossos estados de tensão deliberada, inclinamo-nos para forças violentas que se nos insinuam no halo psíquico, aí criando fermentações infelizes que resultam em atitudes de cólera arrasadora, pelas quais, desprevenidamente, nos transformamos, na vida, médiuns de ações delituosas, arrastados nos fenômenos de associação dos agentes mentoeletromagnéticos da mesma natureza, semelhantes aos que caracterizam as explosões de recursos químicos, nas conhecidas reações em cadeia. É assim que somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo, ou, ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimáveis da desarmonia, pela nossa permanência longa em reflexos condicionados viciosos, adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes que praticamos, semi-inconsciente, sugestionados uns pelos outros, porquanto, perante a Lei, a nossa vontade é responsável em todos os nossos problemas de sintonia.

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