segunda-feira, 22 de outubro de 2018

A Personalidade do Espírito

O espírito desencarnado conserva a mesma personalidade que teve na terra quando encarnado. Assim, quando desencarnarmos, não seremos nem mais nem menos do que hoje somos; acompanham-nos para o lado de lá nossas boas e nossa má qualidades. Contudo, como no mundo espiritual veremos as coisas tais quais elas são, sem o véu do  orgulho a obscurecer-nos a razão, redobramos de esforços para vencer nossas má qualidades; porque compreenderemos que estas serão sempre um entrave à nossa real felicidade.
Modifiquemos, pois, daqui por diante, nossa concepção a respeito dos espíritos. Eles não são fantasmas cuja única ocupação é assombrar-nos; também não são todo-poderosos para atenderem aos nossos caprichos; não sabem tudo para responderem a todas nossas perguntas; e não vivem, sofredores, em infernos eternos; nem, ociosos, em paraísos inúteis.

O Progresso
Através de nossas vidas sucessivas, ora num plano, ora noutro, qual o alvo a que devamos atingir?
Nosso alvo é a perfeição; atingi-lá-emos pelas nossas lutas, dores, sacrifícios, trabalhos e estudos.
A perfeição consiste em conseguirmos a virtude e a sabedoria. A virtude disciplina nosso coração; e a sabedoria, o nosso cérebro.
O Universo é a nossa universidade; e a terra, presentemente, a nossa oficina. A universidade nos ensinará a sabedoria e a virtude; a oficina nos facultará as oportunidades de aplicarmos as lições.
Tal é o progresso.

Livro: O Espiritismo Aplicado (Eliseu Rigonatti)

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