segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ação e Reação

Pequeno Resumo 1º cap.

ANDRÉ LUIZ - 1957 -


1. Justiça Divina - Emmanuel nos diz que este livro des­vela uma nesga das regiões inferiores a que se projeta a consciência culpada, além do corpo físico, mostrando a importância da existência carnal, como verdadeiro favor da Divina Misericórdia, a fim de que nos adapte­mos ao mecanismo da Justiça Indefectível. Asseverando que o in­ferno exterior nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxa­mento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações depri­mentes, Emmanuel observa que, segundo o eminente criminalista Von Liszt, o Es­tado, em sua expressão de organismo superior, não prescinde da pena, a fim de sustentar a ordem jurídica. "A necessidade da con­servação do próprio Estado justifica a pena", assevera Von Liszt. André Luiz faz-nos sentir, contudo, que o Espiritismo revela uma concepção de justiça ainda mais ampla. A criatura não se encontra su­bordinada simplesmente ao critério dos penalogistas do mundo: quanto mais esclare­cida, tanto mais responsável e entregue aos arestos da própria cons­ciência, na Ter­ra ou fora dela, toda vez que se envolve nos espi­nheiros da culpa. André mostra, assim, que os princípios codificados por Allan Kardec abrem uma nova era para o Espírito humano, compe­lindo-o à auscultação de si mesmo, no reajuste dos caminhos traçados por Jesus ao verdadeiro progresso da alma, e explica que o Espiri­tismo, por isso mesmo, é o disciplinador de nossa liberdade, não ape­nas para que tenhamos na Ter­ra uma vida social dignificante, mas tam­bém para que mantenhamos, no campo do espírito, uma vida individual harmoniosa, devidamente ajus­tada aos impositivos da Vida Universal Perfeita. Em síntese, ele de­monstra-nos que as nossas possibilidades de hoje nos vinculam às som­bras de ontem, exigindo-nos trabalho infa­tigável no bem, para a cons­trução do Amanhã, sobre as bases redentoras do Cristo. ("Ante o Cente­nário", pp. 9 a 11)

Nenhum comentário:

Postar um comentário