terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nos Serviços da Cura

 NÃO basta rogar ajuda para si.

É indispensável o auxílio aos outros.
NÃO vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro.
É preciso não reincidirmos nas faltas.
NÃO há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente.
É necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.
NÃO há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos.
É imprescindível acendê-la no próprio coração.
NÃO nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem.
É imperioso cultivá-lo por nossa vez.
NÃO é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao próximo.
Preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
NÃO é integral a medicação para as vísceras enfermas.
É indispensável que não haja ódio e desespero no coração.
NÃO adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo.
Antes de tudo, é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.
NÃO basta suplicar a intercessão dos bons.
Convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.
NÃO basta restaurar simplesmente o corpo físico.
É inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna. (BEZERRA DE MENEZES, "Taça de Luz", 4, FCXavier, FEESP)


Nenhum comentário:

Postar um comentário