sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Médium - Vigilância e Educação

A mediunidade não é sinal de santificação, nem representa característica divinatória.
È apenas um meio de entrar em contacto com as almas que viveram na Terra
Os médiuns se tornam mais responsáveis do que as demais pessoas, por possuírem a prova da sobrevivência que chega a todos por seu intermédio.
A educação da mediunidade possibilita a pessoa ser feliz pelo bem que pode realizar e pelo prazer de experimentar o bem que se recebe.
Todo indivíduo que, conscientemente ou não, capta a presença de seres espirituais é portador de mediunidade.
Ela surge em qualquer idade, posição social, denominação religiosa ou cepticismo no qual se encontre a pessoa.
Às vezes, quando do aparecimento da mediunidade, surgem distúrbios vários, sejam na área orgânica, através de desequilíbrios e doenças, ou mediante inquietações emocionais e psiquiátricas.
Não é a mediunidade que gera o distúrbio no organismo, mas a ação fluídica dos espíritos que favorece a distonia ou não.
Quando a ação espiritual é salutar, uma aura de paz e de bem estar envolve o médium.
O exercício correto da mediunidade não oferece nenhum perigo a quem quer que seja.
A mediunidade deixada ao abandono pode ser utilizada por entidades perversas ou levianas, que a perturbam, entorpecem ou a tornam um meio de desequilíbrio para o médium e quem o cerca.
Não é o médium, mas sim sua conduta que atrai espíritos bons ou maus.
A mediunidade deve ser exercida com devotamento e modéstia, objetivando a divulgação da verdade.
Não é um compromisso vulgar para exibicionismo barato ou promoção pessoal.
O conforto que proporciona é superior à capacidade de julgamento.
A esperança que faculta é maior que quaisquer palavras.
Os espíritos nobres não se submetem aos caprichos dos médiuns e das pessoas frívolas interessadas em jogos vazios do personalismo perturbador. Estas sintonizam-se com espíritos vulgares e irresponsáveis, que os levam a obsessões sutis a princípio, a caminho de lamentáveis processos irreversíveis e dolorosos.
O mau uso da mediunidade pode entorpecê-la ou até mesmo fazê-la desaparecer.
Educação das forças mediúnicas
Ter atividades na área da caridade ilumina o médium
A oração o fortalece, resguardando das influências prejudiciais, que existem em toda parte, pois dependem da conduta moral dos homens.
Cultivar o silêncio interior e o recolhimento. Eles aguçam as percepções parafísicas.
Vigilância deve se constituir em norma de segurança.
O trato com os espíritos impõe prudência, elevação moral, equilíbrio emocional.
A fé sincera, sem estardalhaço nem afetação, a entrega a Deus, com irrestrita confiança e ao seu guia espiritual contribuem para uma educação mediúnica exemplar.

Os médiuns responsáveis são conhecidos pelos seus silêncios e equilíbrio.
Não têm pressa em ganhar fama, nem dela necessitam.
Trabalham para um ideal que não remunera no mundo material.


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